sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

COMO SE ALIMENTAR NA FESTA DE FIM DE ANO



Fim-de-ano se aproximando é sinônimo de muitas festas e comemorações. Normalmente os alimentos consumidos nessas reuniões são extremamente calóricos, ricos em gorduras, doces, sobremesas e bebidas calóricas. Realmente esse não é o momento ideal para se iniciar um regime alimentar mas sempre é hora de começar uma re-educação alimentar. De que forma?


• Na véspera do Reveillon normalmente comemos muita variedade de pratos e com isso consumimos calorias em excesso. Por isso durante o dia procure fazer uma alimentação mais leve à base de carnes magras, vegetais folhosos e frutas variadas.

• Antes da festa faça um lanche saudável utilizando frutas, cereais integrais e queijo light. Esta é uma dica muito importante para não exceder na quantidade ingerida durante os eventos.

• O ideal é diminuir a quantidade de alimento a ser ingerido, e na medida do possível combinar pratos mais calóricos e elaborados com saladas variadas (utilizar vários vegetais folhosos como por exemplo: alface americana, rúcula, agrião, repolho, etc), pois promovem a sensação de saciedade.

• Nas preparações dos alimentos substitua os produtos convencionais por lights (p.ex.: maionese, creme de leite, margarina, etc).

• Dê preferência as preparações assadas e grelhadas. Evite as frituras.

• Para as sobremesas abuse nas frutas e nos sucos. Utilize as frutas da época pois são baratas e de excelente qualidade: abacaxi, ameixa, goiaba, laranja, mamão, manga, maracujá, melancia, nectarina, nêspera e pêssego.

• Tire o foco da comida. O mais importante é estar com as pessoas, se confraternizar e até planejar em grupo uma mudança de padrão alimentar para o próximo ano. Combinem para que nos próximos eventos as preparações sejam mais saudáveis.

• Priorize suas escolhas e não fique pensando (principalmente quando chegar em casa) o que não comeu ... coma devagar até para perceber o quanto é suficiente para você!

No mais divirta-se, tenha um excelente Natal e Ano Novo cheio de realizações!

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ... MENTE E CORPO EQUILIBRADOS!

FONTE: http://www.nossadica.com/ceia_fim_de_ano.php

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Dieta sem carboidrato faz mal à saúde



As dietas com baixo consumo de carboidratos podem causar problemas graves de saúde, segundo médicos americanos.


Em um artigo publicado na revista científica Lancet, especialistas de Nova York descreveram o caso de uma mulher de 40 anos que seguia a dieta de Atkins, e acabou desenvolvendo um problema grave no sangue.

A paciente recebeu tratamento em um hospital de Nova York e apresentava um quadro de obesidade. Ela seguia rigorosamente a dieta de Atkins para perder peso e havia tomado todas as precauções, como o consumo de vitaminas e outros suplementos.

A paciente chegou ao setor de emergência do hospital Lennox Hill em fevereiro de 2004, depois de queixar-se de dificuldades para respirar. Seu estado de saúde piorou e ela foi levada para o centro de terapia intensiva.

Antes de ser internada, a paciente apresentou perda de apetite e sentia náuseas, vomitando de quatro a seis vezes por dia.

Exames confirmaram que a paciente estava com cetoacidose, um problema grave que ocorre quando os níveis de substâncias ácidas chamadas cetonas se acumulam no sangue.

Estas substâncias são produzidas quando os níveis de insulina caem devido à falta de alimentação ou diabetes.

Saudável

Médicos especialistas em saúde pública afirmaram no artigo publicado na Lancet que dietas com baixo consumo de carboidratos estão "longe do conceito de saudável".

Uma porta-voz para a Fundação Atkins afirmou que a dieta não causa problemas de saúde como os descritos.

A dieta de Atkins sugere que é possível perder peso cortando o consumo de carboidratos.

No caso da paciente, os médicos concluíram que a dieta de Atkins era a causa principal do problema.

"Nossa paciente teve uma cetose causada pela dieta de Atkins e desenvolveu quadro grave de cetoacidose, possivelmente quando seu consumo oral estava comprometido devido a uma leve inflamação do pâncreas ou gastroenterite", escreveu o professor Klaus-Dieter Lessnau, que liderou a equipe da Faculdade de Medicina de Nova York.

"Este problema poderá ser mais fácil de reconhecer, pois esta dieta está cada vez mais popular no mundo inteiro", acrescentou.

Durante um mês, antes de ser internada, a paciente teria consumido apenas carne, queijo e saladas, segundo os médicos, e fazia testes caseiros de urina duas vezes por dia.

Com a dieta, a paciente conseguiu emagrecer nove quilos.

"Estas dietas aumentam a carga de proteína nos rins e alteram o equilíbrio ácido do corpo, que pode resultar em perda de minerais de depósitos nos ossos e comprometer a integridade óssea", disseram as médicas Lyn Steffen e Jennifer Nettleton, da Universidade de Minnesota e da Faculdade de Saúde Pública de Minneápolis, respectivamente.

A médica Abby Bloch, vice-presidente para programas e pesquisas na Fundação Robert C. Atkins, disse à BBC que a dieta não poderia ter causado o problema de saúde da paciente.

A médica afirmou que milhões de pessoas fazem dietas com baixo consumo de carboidratos sem apresentar problemas de saúde.

Bloch acrescentou que comentários "preocupantes" e "inadequados" foram feitos na revista Lancet a respeito de alegações sobre os efeitos colaterais de dietas com baixo consumo de carboidratos, que foram questionadas em muitos estudos.

Fonte: BBC Brasil.com




quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Abacate: bom para as articulações e coração


Estudos mostram que a fruta faz tão bem ao nosso organismo quanto o azeite extra-virgem.


Força, energia, concentração e muito preparo físico. Em uma academia de caratê, em Campinas, no estado de São Paulo, instrutor e alunos se dedicam a um esporte que em apenas uma hora de prática consome 400 calorias. É um grande esforço para os músculos e um desgaste para os ossos e as articulações.

Mas o médico Edson Credídio, faixa preta desde a adolescência, tem a solução. O nutrólogo é defensor e apreciador ferrenho do abacate. Ele acredita que a fruta não deve faltar na alimentação dos atletas.

"Evita a câimbra pelo alto teor de potássio. Ele é importante, porque apresenta polifenóis, que ajudam a recuperar e a proteger as cartilagens nas articulações. Então, é um complemento que todo o atleta deveria utilizar", explica o médico.

Só de potássio, o abacate tem 485 miligramas em cada cem gramas do fruto. É o dobro da banana. Na academia, o médico recomenda o abacate aos alunos, assim como faz com seus pacientes há 28 anos. Segundo ele, para prevenir uma série de doenças.

"Evita doenças crônico-degenerativas, processos alérgicos, processos reumáticos, doenças auto-imunes. Eu uso para tudo, só que inserido em um plano pessoal", afirma doutor Credídio.

Acontece que o abacate, apesar de gostoso, tem fama de engordar. Por isso, não é muito bem visto.

"Todos nós achávamos que era gorduroso", diz uma mulher.

"Sempre acharam que aumentaria o colesterol", comenta um aluno da academia.

"Pelo fato de ter óleo, ele tem um alto teor energético. Cada 100 gramas tem 170 calorias. Só que você põe uma quantidade menor, por exemplo, em um leite desnatado ou come com limão. Então, fica pouca caloria. Compensa pelo benefício", explica doutor Credídio.

Benefícios que pesquisadores do curso de engenharia de alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estudam já há dois anos. Orientado pela professora Glauce Pastore, doutor Edson Credídio quer comprovar cada uma das propriedades do abacate na sua tese de doutorado. Os estudos feitos no laboratório mostram que o abacate é tão bom para o nosso organismo quanto o azeite extra-virgem.

"A grande vantagem é que nós encontramos o abacate o ano todo. Ele tem uma diversidade muito grande. No Brasil, temos mais de cem espécies diferentes. Então, você consegue encontrar o ano todo. O benefício que ele causa é aumentar o colesterol bom e reduzir o colesterol ruim, levando à prevenção de doenças cardiovasculares", diz o médico.

A constatação de que o abacate podia aumentar o bom colesterol bom precisava ser comprovada cientificamente. Um desafio que levou o pesquisador até o Comando de Policiamento do Interior, o CPI2.

O grupo de policiais foi considerado ideal para o estudo, porque as pessoas que fazem parte dele têm várias características parecidas. São homens e mulheres na mesma faixa de idade, entre 25 e 45 anos. Eles possuem hábitos de alimentação e de atividade física bem semelhantes. E todos têm uma profissão que provoca muito estresse.

E o estresse é uma ameaça. Para reagir, consumimos nossas reservas, inclusive o colesterol bom, o HDL. A proposta para os militares do CPI2 era consumir um abacate pequeno por dia: metade no almoço e a outra metade no jantar.

"No começo, eu estava meio cético. Como uma fruta que é tão gordurosa pode melhorar o colesterol? Eu achei até estranho", conta o terceiro sargento da Polícia Militar de São Paulo, Alex Sandro Menegão.

O sargento Alex Sandro tinha boas razões para ter receio. Pouco antes do teste, teve diagnosticado um problema de hipotireoidismo. “É uma alteração na glândula tireóide que faz com que o metabolismo tenha problemas. Então, o colesterol aumenta na circulação. Eu tinha níveis de colesterol altíssimos. Eu ia ter que tomar remédios e medicamentos para controle do colesterol”, lembra.

Setenta policiais aderiram ao programa durante dois meses. Nada mudou na alimentação deles, a não ser a entrada do abacate.

"Eu não quis interferir na dieta para mostrar a eficácia real do fruto do abacate", explica o médico.

Os exames de sangue foram realizados antes e depois do estudo. O resultado surpreendeu.

"A principal conclusão dessa pesquisa foi que 99% dos policiais participantes tiveram uma melhora do colesterol HDL, que é bom colesterol", informa doutor Credídio.

O sargento Alex Sandro e a soldado Cristina Proença apresentaram as mudanças mais significativas. O HDL, o colesterol bom, da soldado Cristina subiu 20% ao final dos dois meses. O sargento Alex Sandro apresentou uma melhora geral do quadro dele: redução do colesterol total e aumento do HDL.

"Eu me senti mais disposto e mais humorado. Só o fato de saber que não estou mais doente e que não tenho mais nenhum problema é ótimo. Então, eu vou prosseguir nessa dieta. Já é o suficiente, não preciso tomar nenhum tipo de medicamento, nenhuma droga. Acho mais natural", diz o sargento.

"O ideal seria uma porção por dia, o que corresponde a duas colheres de sopa. Isso seria introduzido em um plano alimentar balanceado", orienta doutor Credídio.

Fonte: g1.globo.com

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Grãos integrais em excesso podem fazem mal à saúde



Tendência atual e crescente no mercado, os produtos a base de grãos integrais nem sempre foram desejados. E, sim, seu consumo em excesso pode trazer prejuízos à saúde de algumas pessoas, diz o cientista de alimentos Jayme Farfan, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas.


Quando há consumo em excesso, os fitatos, substâncias presentes nas fibras dos integrais, principalmente os crus, podem reduzir a absorção de minerais como zinco, ferro, cálcio. Nos anos 60, estudos apontaram relação entre o consumo excessivo de integrais e a redução do crescimento de crianças. "Considerou-se os fitatos inimigos da boa nutrição", explica Farfan, que defende que principalmente idosos e crianças podem ser afetados se houver consumo em excesso. Nos anos 80, no entanto, pouco a pouco os produtos integrais voltaram a ter importância na Europa, a partir de estudos que mostraram sua importância para o aporte de fibras e vitaminas E e B, entre outros nutrientes, aproveitando a onda de alimentos que prometem melhorar a saúde.

"O idoso tem absorção reduzida e, se consumir em excesso, pode perder cálcio", diz Farfan, que também defende uma regulamentação para os integrais. "Não há padrão de identificação", afirma. "O consumidor acha que consumiu o suficiente e pode não ter consumido nada", alerta Alícia de Francisco, da Universidade Federal de Santa Catarina.

Obstáculos. Alícia diz que as empresas têm dificuldade para fabricar produtos integrais porque isso exige investimento em novas máquinas. Além disso, produtos realmente integrais duram menos nas prateleiras, explica

Fonte: www.estadao.com.br

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Musculação faz bem à saúde e ajuda na perda de peso



Pesquisa mostra que o exercício queima 40% a mais de gordura


Não é de hoje que grande parte da população está em busca do corpo perfeito, mas as academias estão cada vez mais lotadas. A musculação continua sendo a atividade preferida e, o melhor, é um exercício que tem ganhado respaldo científico.

Diversas pesquisas foram realizadas com a musculação e os resultados mostram que essa atividade tem um impacto benéfico muito maior do que se imaginava e, que em certos casos, pode trazer resultados melhores do que o exercício aeróbico.

Segundo a Universidade de Penn State, a musculação proporciona maior queima de gordura. O estudo analisou pessoas acima do peso e que começaram a praticar tal atividade três vezes por semana. O resultado obtido foi uma queima de gordura 40% maior na musculação se comparada com a mesma quantidade e frequência de uma atividade aeróbica.

"A prática de atividade física tem sempre o objetivo de saúde, do bem-estar. A musculação, de acordo com a pesquisa, além de ajudar a emagrecer, tem mais gastos calóricos e outros benefícios, mas deve sempre ser realizada com acompanhamento de um profissional da área", explica a educadora física e tutora do Portal Educação, Bruna Morais.

Vale destacar que levantar peso chega a diminuir 40% o risco de derrame e 15% de infartos, sem contar que o exercício ajuda a regular a pressão, reduz o risco de alguns tipos de câncer e é capaz de controlar a glicose no sangue.

Fonte: http://www.sonutricao.com.br/noticia.php?id=64

domingo, 26 de dezembro de 2010

Emagrecimento sem mistério


A fórmula mágica para o emagrecimento existe. Basta segui-la à risca e o resultado aparece. O melhor de tudo é que não são necessários sacrifícios gigantescos, extravagâncias gastronômicas ou comportamentais. A grande fórmula para se perder peso, os especialistas afirmam, é alimentação equilibrada combinada com a prática regular de exercícios físicos. Se você não viu nenhuma novidade, é isso mesmo. O caminho está longe de ser um mistério – o difícil mesmo é segui-lo.


"Não há mágica: é necessário se gastar mais energia do que se ingere", observa José Kawazoe Lazzoli, especialista em Cardiologia e Medicina do Esporte e Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME). "Pensemos numa balança de feira, onde colocamos num prato o que ingerimos de energia, por meio dos alimentos, e, no outro, a energia que gastamos para manter o nosso corpo funcionando e também o que é gasto com atividades físicas. Dependendo de qual prato for mais pesado, perdemos ou ganhamos peso."

Um dos erros comuns entre os que não conseguem perder e manter o peso, mesmo após incontáveis dietas, é a busca por soluções fáceis e rápidas, obtidas por meio de alimentação limitada – comer só sopa, ou apenas alface ou nada mais do que shakes diets. O problema dessas dietas muito restritivas – que cortam os alimentos cotidianos, as guloseimas prediletas ou grupos alimentares inteiros, como carboidratos – é que, depois do período de regime, a pessoa vai retomando os velhos hábitos incorretos e, assim, ganha de volta os quilos perdidos. É o conhecido efeito sanfona.

Jejuns. Outro problema são os longos períodos sem alimentação ou quando se "pula" refeições. "Nesse caso, o prejuízo ocorre porque o corpo entende o processo como uma privação de alimentos e, para se poupar, passa a gastar menos energia, diminuindo o metabolismo", afirma a nutricionista Renata Alves. Com isso, além de evitar o emagrecimento, a pessoa pode voltar a recuperar, e até aumentar, o peso. "Porque, no retorno da comida, o organismo retardou o metabolismo com medo de nova escassez, então fica mais fácil de a pessoa voltar a engordar", explica.

Por outro lado, reduções muito rápidas de peso não são saudáveis, pois perde-se massa magra também (muscular e, inclusive, óssea), ao invés de apenas gordura. É importante evitar, ainda, as metas irreais. "As pessoas sempre querem perder mais peso do que necessitam", afirma a endocrinologista Rosana Bento Radominski, professora-doutora da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Por isso, é recomendável que um nutricionista ou endocrinologista oriente sobre a quantidade de peso a ser perdida e acompanhe todo o processo de emagrecimento.

A reeducação alimentar é o primeiro passo para quem quer emagrecer com saúde. Comer mais frutas, legumes e verduras; fazer refeições em pequenas porções a cada três horas; tomar bastante água (no mínimo, dois litros por dia); evitar frituras, comidas industrializadas; incorporar cereais integrais – que, por terem mais fibras, aumentam a saciedade. O problema é que muitas pessoas não gostam de comer determinados alimentos, então o desafio parece insuperável.

"A orientação deve ser dentro da realidade do paciente. Se ele é chocólatra, não vou proibi-lo de comer chocolate, mas ensiná-lo a não comer muito de uma vez e a deixar por mais tempo o pedaço na boca", exemplifica a nutricionista Renata Alves. Em sua rotina profissional, ela tem percebido a dificuldade dos pacientes em evitar alimentação industrializada e em combater o sedentarismo. "O mundo está ficando mais obeso, ao mesmo tempo em que se faz mais dieta. A conta não está fechando."

Da mesma forma que a alimentação, a prática regular de exercícios físicos deve se adaptar à rotina pessoal e, principalmente, ser prazerosa. Para quem não gosta de academia e de praticar esportes, uma caminhada de 30 minutos por dia é suficiente. Basta tentar fazer os pequenos trajetos diários a pé (padaria, mercado) e, se a ida para o trabalho é feita de ônibus ou metrô, descer um ponto antes do destino e ir caminhando é uma saída.

Fonte: www.estadao.com.br

sábado, 25 de dezembro de 2010

Exagerou na Ceia de Natal?


Todo mundo sabe que exercitar-se regularmente e comer com moderação são as principais dicas para quem está preocupado em manter o corpo enxuto ou perder peso. Os adeptos das academias treinam o ano inteiro, seguem uma alimentação saudável, tentam ao máximo fugir das guloseimas... Mas lá vem o Natal e fica quase impossível resistir às tentações das ceias em família.


Após os exageros, muitas pessoas se desesperam. Afinal de contas, o verão está de portas abertas e o corpo tem de estar enxuto para os dias seguintes.

A primeira dica é não cair em desespero e usar todos os excessos como fonte de energia para os próximos treinos. Comece aproveitando os dias festivos para não entrar no sedentarismo, aproveite para caminhar, fugindo dos trajetos curtos ou dos elevadores, escadas rolantes ou até do controle da televisão.

O segundo e não menos importante conselho é tentar moderar neste dia. Coma mais frutas e legumes, beba bastante líquido ou sucos naturais.

E lembre-se: o que engorda não é o que você como entre o Natal e o Ano Novo, e sim o que você come entre o Ano Novo e o Natal.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Nutricionista Dra. Letícia Moreira deseja a todos um ótimo Natal com uma receita especial!!!



Desejo s a todos aos meus leitores um Feliz Natal e um ótimo Ano Novo. Que suas festas sejam regadas de muitas alegrias, paz, amor e confraternização. Que todos sejam cada vez mais realizados em todos os aspectos!!!

São os sinceros votos da Nutricionista Dra. Letícia Moreira
Receita:

Panetone light

INGREDIENTES:

- 3 ovos

- 1/2 xícara de margarina light

- 2 colheres (sopa) de adoçante culinário

- 3/4 xícara de suco de laranja

- 1/2 xícara de leite desnatado

- 1/4 xícara de água morna

- 1 colher (sopa) de essência de panetone

- Farinha de trigo para dar ponto (aproximadamente 800g)

- 1 xícara de frutas secas picadas (figo, damasco e banana passa)

- 1 colher (sopa) de castanha de cajú

- 2 formas descartável para panetone de 1/2kg

- 30 g de fermento para pão

- 1 colher rasa (chá) de sal


MODO DE PREPARO:

1. No liqüidificador junte o fermento, os ovos inteiros, o suco de laranja, o leite desnatado, a água morna, a essência de panetone e o sal.

2. Bata até obter uma massa homogênea.

3. Acrescente o adoçante

4. Coloque o creme em um recipiente.

5. Junte as frutas, a castanha e a farinha aos poucos.

6. Misture bem com as mãos até obter uma massa lisa e mole.

7. Despeje em forma própria para panetone e leve para descansar.

8. Deixe crescer até a massa transbordar da forma de papel.

9. Leve para assar em forno por aproximadamente 40 minutos a 180ºc.

Dica: espere 24 horas para embalar o panetone light.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O que são vitaminas?



São elementos nutritivos essenciais para a vida, que na sua maioria possuem na sua estrutura compostos nitrogenados (AMINAS), os quais o organismo não é capaz de sintetizar e que, se faltarem na nutrição, provocará manifestações de carências ao organismo.

O corpo humano deve receber as vitaminas através da alimentação, por administração exógena (injeção ou via oral) ou por aproveitamento das vitaminas formadas pela flora intestinal.

A falta das vitaminas pode ser provocada por:

- redução da ingestão;

- pela redução da absorção;

- pelas alterações da flora intestinal;

- pelas alterações do metabolismo;

- pelo aumento do consumo.

** O excesso de vitaminas (hipervitaminose) pode ser a conseqüência da ingestão, ou da administração exagerada de vitaminas.

FONTE: Nutrição Ativa

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Entenda o Diabetes

O diabetes é uma disfunção em que o sangue apresenta glicose em excesso. Isso acontece por causa da falta ou insuficiência de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas que controla os níveis de glicose no sangue. A insulina permite que a glicose penetre nas células do organismo, onde é utilizada como combustível produtor de energia.

Insulina e glicose:

Quando a glicose não consegue penetrar nas células de uma maneira adequada, uma grande parte permanece no sangue e o corpo não obtém o combustível necessário para se manter saudável.

O fígado produz e transporta a glicose para a corrente sanguínea, mas a glicose no sangue surge principalmente com conseqüência da digestão de carboidrato, que aparecem na forma de alimentos com amido, como batatas, pães e massas, ou alimentos e bebidas açucarados.

Portanto, se após a refeição o corpo não produzir insulina suficiente, os níveis de glicose sobem e permanecem altos no sangue. Níveis altos de glicose no sangue causam vários sintomas.

As causas do diabetes:

Não existe uma causa única para o diabetes, mas parece haver uma combinação de dois fatores: o genético (há maior incidência dentro da mesma família) e os ambientais. Além disso, os cientistas ainda não conseguem afirmar com total certeza o que faz o pâncreas parar de produzir insulina suficiente.

Pode ser que um vírus ou o próprio sistema imunológico do organismo destrua as células produtoras de insulina no pâncreas. O Diabetes Mellitus tipo II também está relacionado à obesidade, especialmente quando há excesso de gordura em volta do estômago. A obesidade cresce no mundo todo, assim como o DM tipo II.

Fonte: Culinária Saudável - Diabetes (Publifolha).

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Controle a vontade de comer doces



O combate deve ser diário e começar aos poucos, sem radicalismos. Para não deixar que um plano de reeducação alimentar vá por água abaixo, a dica é afastar o pensamento negativo e não cogitar a possibilidade de abandonar a sua meta, seja ela equilibrar o ponteiro da balança ou seguir um cardápio mais saudável.

Alguns estudos apontam que o chocolate e outros tipos de doces provocam sintomas semelhantes à dependência das drogas, como sensação de bem-estar seguida de sentimento de culpa. Por outro lado, tal associação ainda não pode ser encarada como conclusiva, já que a falta de doces não acarreta outros problemas notados no uso de drogas, como no caso de sua abstinência.

“Deixando o pretexto da dependência física do açúcar de lado, invista em atitudes práticas para espantar a vontade. Se você tem o hábito de consumir doce diariamente, cortar a ingestão de vez não é uma boa idéia. Isso pode gerar uma sensação de privação excessiva, aumentando o risco de descontrole e levando à desistência do objetivo”, alerta a nutricionista.

Confira algumas dicas para driblar a vontade de comer doces:

1) Diminua a ingestão aos poucos: se você tem o hábito de ingerir açúcar todos os dias, passe a consumi-lo cinco vezes por semana. Reduza a rotina gradativamente, até atingir a meta de comer doce apenas uma vez a cada sete dias.

2) Faça um diário alimentar: registre os alimentos e a quantidade que ingere ao longo do dia, para identificar com que freqüência e o volume de doces que está consumindo.

3) Opte por alimentos menos calóricos e que apresentem nutrientes mais saudáveis. Substitua o chocolate do lanche da tarde por uma fruta ou por uma barrinha de cereais.

4) Faça substituições inteligentes: as frutas são sempre as melhores opções para substituir os doces. Gelatinas, pudins ou flans light também podem matar a vontade das sobremesas.

5) Não faça nenhum tipo de barganha alimentar: não pule refeições ou diminua as porções para, mais tarde, saborear uma farta sobremesa. Essa atitude só faz a fome acumular, favorecendo o descontrole alimentar.

6) Evite a estocagem de tentações: se a vontade for irresistível, coma apenas uma porção do seu doce preferido. Não faça estoque na despensa para não aumentar a tentação.

Fonte: Nutrição Ativa

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Os Benefícios do Vinho


Qualquer quantidade a mais o tornará prejudicial tendo em vista ser alcóolico...

Numa época em que vivemos a LEI SECA e que vem demonstrando os números favoráveis na diminuição de acidentes de trânsito por todo o país, falar sobre as qualidades nutricionais do vinho é de grande responsabilidade.

Importante mesmo é pregar a lei e SE FOR BEBER NÃO DIRIJA.

O VINHO só tem capacidade terapêutica quando administrado na dose certa.Qualquer quantidade a mais o tornará prejudicial tendo em vista ser alcóolico.

O álcool em excesso prejudica o organismo, roubando elementos nutritivos a serem absorvidos, além de promover sua dependência cujos danos são desastrosos, tanto psicologicamente, quanto socialmente.

Uma pessoa é saudável quando tem um equilíbrio físico, mental e social.

O vinho pode ser considerado um alimento funcional.

Alimento funcional é aquele que possui substâncias boas ao organismo podendo evitar doenças.

Da uva associada ao álcool decorrente da fermentação do mosto, tem-se então o sagrado vinho.Classicamente, o vinho é definido como uma bebida resultante da fermentação alcoólica do mosto (suco) de uva, contendo geralmente de 10 a 15 % de álcool, podendo alcançar até cerca de 20% no caso dos chamados vinhos fortificados ( vinho do Porto, Jerez e outros).

Suas propriedades medicinais hoje são consideradas inclusive por cardiologistas, que têm recomendado a bebida com freqüência, principalmente para as pessoas com idade acima da faixa etária de 30 anos quando o risco de doenças cardiovasculares aumenta. O vinho pode ser responsável pela elevação das lipoproteínas de alta densidade (HDL) no sangue, o que na linguagem popular significa o "bom colesterol", além de diminuir a agregação das plaquetas nas paredes internas dos vasos sanguíneos, associados aos dois efeitos do produto o resultado será sempre benéfico à proteção do aparelho cardiovascular. "Está provado que ao ser consumido moderadamente, o vinho diminui os riscos de doenças coronarianas (infartos), além de prevenir a ação de tromboses, derrames e acidentes vasculares cerebrais isquêmicos".

O "paradoxo francês" da medicina, que faz cientistas questionarem como esta população pode ter menos cânceres e doenças cardiovasculares apesar da dieta rica em gorduras, pode ser explicado por uma substância química presente no vinho tinto, que os franceses consomem em boas quantidades, segundo um estudo da revista Câncer Research.

Hoje instituições que são muito severas nos seus critérios científicos, como o FDA [Food and Drug Administration], AHA [American Hart Association], SBH [Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial] e NSA [National Stroke Association] reconhecem que as pessoas que não têm contra-indicação a ingesta de bebidas alcoólicas, e que bebem vinho com moderação, regularmente e durante as refeições, tem benefícios para a saúde.

Médicos da Antiguidade e Vinhos:

- Hipócrates exaltava suas propriedades terapêuticas. Naquela época, o vinho era usado para tratar asma, icterícia, depressão, ferimentos e doenças de pele. Era também usado como anti-séptico.

“O vinho é uma coisa maravilhosamente apropriada ao homem, tanto na saúde como na doença, se bebido com moderação e na medida exata, conforme a constituição de cada indivíduo.”

Hipócrates (460-367 a.C. ) – o Pai da Medicina

- Platão recomendava-o aos idosos para “diminuir o amargor da velhice”.

"Moderadamente bebido, o vinho é medicamento que rejuvenesce os velhos,

cura os enfermos e enaltece os pobres." Platão [427 a. C. - 347 a. C.]

- Pasteur (o pai da moderna vinificação) considerava o vinho uma das bebidas mais puras e higiênicas.

- Registros históricos mostram que o uso medicinal do vinho pelo homem data de mais de 2.000 anos. Importantes civilizações do mundo ocidental como os egípcios, os gregos e os romanos e do mundo oriental, como os hindus, se utilizaram do vinho como um remédio para o corpo e para a alma. Outros médicos eminentes da antiguidade como Galeno e Celsius também exaltaram as propriedades medicinais do vinho e adiantaram uma interpretação razoavelmente correta dos seus mecanismos de ação.

- O primeiro livro de vinho é o LIBER DE VINIS, de Arnaldus de Villanova (médico espanhol ou catalão), que continha as seguintes dicas: 1- vinho com língua de boi- bom para a demência; 2- vinho com alecrim- corrige o apetite, anima a alma, retifica os tendões, embeleza o rosto e faz crescer cabelos.

O Resveratrol

O Resveratrol, um dos cerca de 200 polifenóis já identificados no vinho e o mais estudado. Tem uma ação varredora de radicais livres 10.000 vezes superior ao Tocoferol (Vitamina E). Por essa impressionante ação antioxidante é fácil de entender o efeito protetor que o vinho desempenha sobre todos os processos naturais de envelhecimento.

A uva preta, principalmente a casca, tem grande concentração dessas substâncias que são, na verdade, o seu mecanismo de defesa contra as pragas, insetos e fungos. Como entram na composição do vinho, elas repassam esse benefício para o mesmo que, por sua vez, através da ação do álcool que ele contém, permitiria a conservação dos polifenóis e sua melhor absorção.

Nos EUA, suplementos alimentares que contém resveratrol já são vendidos, o que não ocorre no Brasil por uma diferença na legislação. Os suplementos alimentares no País têm de passar por testes clínicos, enquanto nos EUA basta provar que não têm toxicidade.

A descoberta do resveratrol não é recente. Em 1946, ele foi isolado a partir de uma planta asiática chamada Polygonum cuspidatum. Por volta da década de 1980, observou-se que a molécula estava presente também no vinho.

O Cromo e silício

O vinho possui cromo e silício , que também têm ação benéfica na limpeza das paredes das artérias. Como estas duas substâncias permanecem na corrente sangüínea apenas por 24 horas, para que elas possam ter efeito protetor é necessário consumir vinho diariamente. Para os idosos, por exemplo, além da melhora de qualidade de vida, o vinho também proporciona melhor digestão e sono, além de bom humor.

Podemos citar como efeito benéfico do cromo, o metabolismo da glicose, dos lipídeos e da insulina e atribuir ao elevado teor de Cr no vinho, o menor risco de DCI (Doenças cardíacas isquêmicas) nos consumidores moderados dessa bebida.

O silício é elemento importante para os tecidos conjuntivos presente em várias partes do organismo humano. O silício está envolvido na formação do colágeno e calcificação dos tecidos ósseos e paredes de vasos sanguíneos. Este elemento protege unhas, cabelos, pele e tecidos de sustentação entre um órgão e outro. Assim, associa-se a questão da idade.Nos países com consumo regular de vinho a maior ingestão de silício pode ser um dos fatores que contribuem para diminuir também a incidência de doenças cardiovasculares.

Vinho tinto, branco ou suco de uva?

Muitas pessoas não toleram álcool. Com razão existem aqueles que perguntam: Seria o vinho ou a uva? Não posso tomar apenas o suco de uva e me beneficiar de suas qualidades?

As uvas escuras são boas para a saúde da mesma forma que o vinho, tendo o mesmo poder antioxidante contra as doenças, devido à presença das substâncias que protegem o coração. Essas substâncias encontradas na uva, e no suco de uva, têm mostrado que também, como o vinho, previne a oxidação do chamado colesterol ruim, LDLs ou Lipoproteínas de Baixa (Low) Densidade que levam à formação de placas de aterosclerose nas paredes das artérias.

Em um estudo publicado em 1999 no jornal médico Circulation, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Wisconsin, Madison, pediram à quinze pacientes cardiopatas, incluindo pacientes com artérias estreitadas por placas de colesterol, que bebessem um copo grande de suco de uva por dia. Após quatorze dias, os exames de sangue revelaram que a oxidação do LDL Colesterol destes pacientes estava reduzido de forma significativa. Os exames de ultra-som mostraram mudanças nas paredes das artérias, indicando melhor circulação arterial.

O suco de uva também pode reduzir o risco da doença arterial que leva ao infarto do miocárdio de acordo com a médica Jane Freedman, pesquisadora da Universidade de Georgetown.

É necessário ter atenção que para se ter o aproveitamento da uva é preciso comer casca e bagaço e higienizar devidamente devido a presença muitas vezes de agrotóxicos. O suco de uva não poderá ser carregado no açúcar.

Além disto, os sucos artificiais possuem alta concentração de sódio em sua formulação, que deve ser evitado ou utilizado em demasia.

Os sucos de uva orgânicos mesmo que engarrafados são os mais recomendáveis.

Ou um suco natural, feito em casa a partir da própria fruta, que poderá ser um tanto difícil na prática.


OUTRAS ORIENTAÇÕES IMPORTANTES:

1- As recomendações nutricionais a respeito do vinho, servem para qualquer pessoa?

Cada pessoa é um indivíduo diferente. O ideal é antes de tomar qualquer medida conversar com seu médico e/ou nutricionista.

Existem pessoas que já apresentam algum tipo de doença ou mesmo uma propensão familiar a determinado distúrbio e deve ter muita cautela ao querer usar esse ou aquele alimento, bebida ou medicamento. A individualidade deve ser sempre respeitada.

Qualidade de vida está relacionada a boas informações.

2- Em que momento é melhor para beber o vinho?

Beba vinho junto às refeições. Os franceses apesar de comerem muitas gorduras, fumarem mais que em outros países industrializados e terem menos atividade física, tem menos doenças do coração e morrem menos por isso. E a explicação foi de que os franceses tomam mais vinho sempre durante as refeições. Tomando o vinho com a comida, se diminui a absorção do álcool pelo organismo e se evita também a hiper e principalmente a hipoglicemia.

3- Posso dirigir mesmo bebendo a quantidade diária mínima de vinho recomendada pelo profissional de saúde?

Nunca beba se vai dirigir! mesmo que essa quantidade seja mínima!Vá de taxi a festa ou restaurante e mesmo que beba em casa só se não for sair depois com o carro.

As pessoas apresentam reações diferentes diante da bebida alcoólica. Existem os que bebem pouquíssimo e aparecem logo sinais de embriaguez.

4- Que vinho devo comprar?

Bons vinhos nacionais têm o mesmo efeito de importados, portanto estude sobre as opções que você poderá fazer na hora da compra. Consulte quanto a qualidade do vinho um sommelier ou um enófilo(quem estuda vinhos).

5- O vinho branco tem a mesma função do vinho tinto?

O vinho branco também possui qualidades terapêuticas. Porém, os estudos e registros científicos apontam tais funções reguladoras principalmente em direção aos vinhos tintos.

6- É mesmo preciso se respeitar a quantidade recomendada de vinho?

Para se aproveitar as numerosas virtudes do vinho, não há dúvida de que é necessário não passar dos limites diários, geralmente admitidos pelos especialistas no assunto e confirmados por trabalhos de laboratório.

7- Qualquer vinho tem a mesma concentração de nutrientes que fazem bem à saúde?

É preciso ser um vinho tinto de qualidade, tomado diariamente e em doses moderadas.

8- Quais os problemas quando se passa da ingesta necessária de vinho diário?

A ingesta abusiva de álcool é desfavorável porque aumenta a produção de glicose, colesterol e triglicerídeos pelo fígado.

9- Diabéticos podem tomar vinho?

Os diabéticos devem fazer uso do vinho se estiverem com a doença controlada e se seu médico e/ou nutricionista recomendar.

10- Vinho engorda?

O vinho tem valor calórico, assim como o suco de uva.Engordam quando em quantidades excessivas ou com uma dieta hipercalórica.Portanto, suas calorias devem ser contabilizadas nas necessidades diárias.

11 –Qual a quantidade que deve-se beber em média de vinho por dia?

Em média a recomendação é de uma a duas taças por dia.
Observe o tamanho da taça. Este volume sugere-se de 240 a 480 ml/dia em média a 11% de teor alcoólico.

*Adaptado de "American Dietetic Association",2004

A Ciência através de pesquisas tem nos mostrado que quem bebe vinho de forma moderada, regularmente (todos os dias) nas refeições, vive mais e com melhor qualidade de vida

domingo, 19 de dezembro de 2010

Dieta gordurosa aumenta risco de câncer de mama, diz estudo



Uma dieta rica em gordura aumenta o risco de câncer de mama em mulheres que já tiveram a menopausa, de acordo com um amplo estudo do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos.

Pesquisas anteriores realizadas em animais já haviam revelado que a ingestão de grandes quantidades de gorduras aumenta o risco de câncer, mas outros estudos em seres humanos não foram conclusivos.

O novo estudo, publicado na revista Journal of the National Cancer Institute, analisou 188,7 mil mulheres em estágio de pós-menopausa, entre 50 e 71 anos, que deram detalhes sobre sua dieta. A menopausa geralmente surge quando as mulheres estão em idades de entre 48 a 55 anos.

Os pesquisadores americanos perguntaram às mulheres com que freqüência consumiam 124 tipos diferentes de alimentos, de "nunca" a "até seis vezes por dia". As quantidades também foram avaliadas.

O estudo acompanhou os hábitos e a saúde dessas mulheres por uma média de quatro anos.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2007/03/070321_diet

sábado, 18 de dezembro de 2010

RISCOS DA SIBUTRAMINA


Em 21 de janeiro de 2010, o FDA (Food and Drug Administration), o órgão governamental fiscalizador de medicações e produtos de saúde nos Estados Unidos notificou os profissionais de Saúde que o uso da SIBUTRAMINA aumenta o risco de infarto e parada cardíaca em pacientes com doença cardiovascular. O FDA contra indica esta medicação em pacientes com qualquer das seguintes doenças:

- hipertensão arterial não controlada;

- arritmias cardíacas;

- história de infarto ou angina(dor no peito proveniente da falta de oxigenação ao coração);

- insuficiência cardíaca.

Fonte: www.fda.gov

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Mitos da gestação e da amamentação

• A gestante NÃO precisa comer o dobro: Ela precisa comer adequadamente, conforme as orientações do seu nutricionista ou médico;

• Comer canjica e beber cerveja preta NÃO faz aumentar a quantidade de leite: No caso da cerveja, ela possui álcool, quer irá passar para o leite, deixando-o com um sabor e cheiro desagradável, fazendo com que o bebê rejeite-o;

• NÃO existem truques para aumentar a quantidade de leite: O que se pode fazer é ter uma alimentação saudável e deixar o bebê sugar à vontade;

• Seios pequenos NÃO produzem pouco leite: Tamanho não é documento. Seios grandes e pequenos produzem a mesma quantidade de leite;

• Deve-se tomar banho e lavar os cabelos normalmente durante a quarentena: Isso não ira prejudicar em nada, ao contrário, só irá ajudar a mãe e seu bebê estarem sempre sadios. É importante também que o bebê tome banho desde o 1º dia de sua vida!

• A mãe que faz cesariana PODE amamentar normalmente;

• Quando a mãe não tem leite, NÃO é recomendado que outra mulher amamente o bebê: Nunca deixe o bebê mamar no seio de outras mulheres, pois há risco de transmissão de doenças, inclusive a Aids;

• O leite materno NÃO é fraco, e NÃO irá deixa o bebê com fome: Não existe leite materno fraco!!! Ele é o melhor e mais completo alimento para o bebê.

Fonte: Nutrição Ativa

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A importância da alimentação durante a fase escolar.


A infância é um período no qual os hábitos alimentares são desenvolvidos. É uma fase onde as necessidades nutricionais estão aumentadas e devem ser supridas de forma adequada para garantir o crescimento e desenvolvimento adequados.

As crianças passam grande parte do dia nas escolas, onde realizam diversas refeições. Sendo assim, de acordo com as diretrizes da Alimentação Saudável nas Escolas, deve haver ações de educação alimentar e nutricional e a adoção de práticas criativas de incentivo ao consumo de alimentos mais saudáveis, orientando e incentivando sua comunidade aos aspectos relacionados à promoção da saúde e prevenção de doenças.

Para que a alimentação em idade escolar seja adequada, diversos trabalhos são realizados nessa área, assim como pesquisa recente onde a adequação alimentar foi analisada quanto á energia, macronutrientes e micronutrientes, através da aceitação alimentar do almoço oferecido em creche pública e privada. De acordo com os resultados, a creche privada não atendeu a necessidade energética, Em relação aos demais nutrientes avaliados, os valores de proteína excederam a recomendação preconizada e apresentaram-se inadequados para o cálcio.

De acordo com os resultados obtidos, percebe-se a necessidade de avaliar o consumo alimentar incluindo as demais refeições realizadas ao longo do dia, para que seja detectado o consumo diário e a partir daí sejam oferecidas refeições nutricionalmente balanceadas e realizadas intervenções nutricionais eficazes.

Sendo assim, o ambiente escolar parece ser um espaço que reúne condições únicas para a aquisição de práticas alimentares saudáveis, onde deve ser oferecido refeições adequadas em quantidade e qualidade, colaborando para a formação de hábitos alimentares saudáveis e qualidade de vida.



Fontes:
Abranches, Monise Viana; Paula, Hudsara Aparecida de Almeida; Mata, Gardênia Márcia Silva Campos; Salvador, Bianka Caliman; Marinho, Marcely Soares; Priore, Silvia Eloiza. Assessment of diet adequacy at public and private daycare centers within the national program of school feeding. Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr; 34(2): 43-57, ago. 2009.




quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Dieta Líquida

Existe 2 tipos de Dieta Líquida. São elas:

1- Dieta Líquida Restrita

Finalidade:


- Hidratação;
- Pacientes com dificuldade de mastigação e deglutição;
- Em casos de afecções do trato digestório;
- Preparos para exames e cirurgia;
- Pré e pós-operatórios.

Características:


- Sem resíduos;
- Fracionada;
- Insuficiente em todos os nutrientes;
- Constituída de líquidos claros e translúcidos (água, chá com açúcar, gelatina, caldo de sopa sem gordura, suco diluído e coado).

** Deve ser usada por pouco tempo.

Exemplo de Cardápio


Desjejum:

- chá de ervas com açúcar

Colação:

- suco diluído ao meio e coado

Almoço:

- caldo de sopa sem gordura

- gelatina

Lanche:

- chá de ervas com açúcar

Jantar:

- caldo de sopa sem gordura

- suco diluído

Ceia:

- chá de ervas com açúcar

ATENÇÃO: Este cardápio é apenas um exemplo, e não uma recomendação. A quantidade de alimento varia de pessoa para pessoa, consulte um nutricionista para obter um cardápio adequado as suas necessidades.

2- Dieta Líquida Completa

Finalidade:


- oferecer alimentos que facilitem o trabalho digestivo, a mastigação e deglutição;
- transição para dieta mais consistente

Características:


- pobre em resíduos;
- fracionada;
- baixo teor calórico;
- constituída de alimentos líquidos (leite, café, vitaminas, sucos, mingau ralo, sopa liquidificada, pudim);

** Quando usada por muito tempo, deve ser suplementada

Exemplo de cardápio


Desjejum:

- café com leite

- mingau ralo ou iogurte

Colação:

- suco ou vitamina

Almoço:

- sopa liquidificada

- pudim ou gelatina

Lanche:

- café com leite ou vitamina de frutas

Jantar:

- sopa liquidificada

- suco

Ceia:

- leite puro ou com achocolatado

ATENÇÃO: Este cardápio é apenas um exemplo, e não uma recomendação. A quantidade de alimento varia de pessoa para pessoa, consulte um nutricionista para obter um cardápio adequado as suas necessidades.

FONTE: Nutrição Ativa

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Dicas para não exagerar nas festas de fim de ano

Com a chegada das festas de final de ano, muita gente só pensa nas gostosas comidas que se fazem presentes na reta final de 2010. No período é bastante comum comer além da conta, beber em excesso e deixar de lado os exercícios físicos. O exagero no decorrer das festas, na maioria das vezes causam nas pessoas indisposições estomacais preocupantes.

Muitas pessoas tem consciência que comem em demasia, mas como dezembro é um mês de festas, não se preocupam em controlar a alimentação. Para evitar os distúrbios estomacais no período é antes de qualquer coisa, moderação. Além deste controle é necessário saber reconhecer os alimentos que provocam ou agravam as indisposições, que são as frituras, gorduras e molhos. Por promover desconforto estomacal é necessário ingeri-los nos momentos mais especiais e não mais que uma ou duas vezes por semana.

Dicas - Após comer em demasia nas festas, a nutricionista sugere que, nas refeições seguintes, a pessoa se contente com frutas ou iogurtes, afinal, depois dos excessos à mesa, os alimentos leves é o melhor remédio. A melhor solução para um fim de ano saudável é a preferência por refeições que mantenha o equilíbrio nutricional entre os alimentos.

Controle - Também é comum, após as festas de final de ano, as pessoas que não praticaram nenhuma atividade física escolhendo o mês de janeiro para compensar as calorias adquiridas em dezembro. Para quem opta pelos exercícios no início do ano, recomenda a ingestão de cereais (arroz, feijão) e carboidratos, que podem ser encontrados da maneira equilibrada em pães e massas. Para recuperar as perdas de líquido comuns em qualquer atividade física no período, a nutricionista recomenda o uso de isotônicos, mas, só para quem pratica alguma atividade desgastante.

Outro hábito comum neste restinho de ano é a alimentação fora de casa. Quem não aprecia uma cervejinha e alguns petiscos à beira-mar? Mas, também, não tem quem não se lembre das dores e do desconforto provocados por uma intoxicação alimentar. Muitas pessoas ficam doentes devido a certas extravagâncias alimentares, principalmente no litoral, e precisam recorrer aos cuidados médicos. Para alguns, esse incômodo poderá durar dois ou três dias, mas para outros a intoxicação alimentar pode ter conseqüências mais graves.

Dicas para manter uma alimentação equilibrada nas festas de final de ano.

1- Nas semanas de Natal e Ano Novo intensifique suas atividades físicas, se estiver viajando, caminhe ou ande de bicicleta.

2- Nos dias que antecedem as festas mantenha seu cardápio, não é porque exagerou ontem que não precise cuidar das refeições no dia seguinte.

3- Beba moderadamente e, no caso de refrigerantes, somente light e zero.

4- Comece cada refeição pelas saladas cruas.

5- Aves (chester, peru e frango) são ideais para o seu cardápio de festas. Para acompanhar (purê de maça, legumes sauté ou legumes refogados, lembrando sempre de tirar a pele das aves).

6- Utilize as ervas aromáticas, limão e laranja como tempero e dispense amanteiga. Dessa forma você diminui a quantidade de gordura das preparações.

7- Coma pequena quantidade de nozes, amêndoas e castanhas, pois elas são calóricas

8- Para finalizar a ceia: sorvete light com uma calda de frutas arranjo de frutas frescas ou um docinho light.

9- Se abusou de gorduras, proteínas, carboidratos ou álcool, faça compensação de calorias e tome bastante água no dia seguinte, e não esqueça de caminhar.

10- Aproveite o ano que se inicia para: começar definitivamente uma atividade física ou dar continuidade a atividade física, não interromper o tratamento e os cuidados com a alimentação.

FONTE: http://madameexcentrica.blogspot.com/2009/12/cuidados-com-alimentacao-nas-festas-de.html

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ALIMENTAÇÃO PARA A SÍNDROME DE DOWN

Síndrome de Down é uma condição genética caracterizada pela presença de três cópias do cromossomo 21, sendo também conhecida como Trissomia do cromossoma 21. Essa condição leva ao portador a apresentar uma série de características específicas muitas das quais fazem com o que o acompanhamento nutricional auxilie na qualidade de vida do portador.
Recebe o nome em homenagem a John Langdon Down, médico britânico que descreveu a síndrome em 1862. A sua causa genética foi descoberta em 1958 pelo professor Jérôme Lejeune, que descobriu uma cópia extra do cromossoma 21.
A síndrome é caracterizada por uma combinação de diferenças maiores e menores na estrutura corporal. Geralmente a síndrome de Down está associada a algumas dificuldades de habilidade cognitiva e desenvolvimento físico, assim como de aparência facial. A síndrome de Down é geralmente identificada no nascimento.
Os músculos do portador da Síndrome de Down apresentam uma hipotonia, condição que pode estar presente inclusive naqueles envolvidos no processo digestório. Por este motivo, a constipação intestinal é comum. Alguns portadores, especialmente crianças, têm dificuldade de mastigação. O consumo de alimentos pode ser elevado devido à dificuldade em se sentirem saciados. Por todos estes motivos, o ganho de peso é uma preocupação freqüente quando se faz o acompanhamento do portador já que este dificulta as atividades da criança (brincar, correr) e está relacionado ao agravamento de problemas cardíacos. O cuidado nutricional deve focar o controle do peso.
A educação nutricional, por meio de atividades próprias para a idade, é extremamente importante para que as crianças aprendam a se alimentar. No adulto, a reeducação alimentar também é indicada. Uma nutrição adequada evita problemas futuros e tranqüiliza a família. A incorporação de bons hábitos alimentares deve ser gradual e contínua, daí a importância do nutricionista no processo.
A avaliação nutricional inclui várias etapas. A primeira é a análise alimentar, na qual a nutricionista saberá um pouco sobre hábitos, horários, preferências e limitações. A segunda parte é destinada avaliação antropométrica na qual a nutricionista fará a aferição de peso, altura e composição corporal. As crianças com Síndrome de Down possuem, em geral, um ritmo de crescimento e desenvolvimento inferior, se comparadas às crianças não portadoras. Por isto, é importante que estas sejam avaliadas de forma específica. A análise destes dados deve ser feita pelas s curvas de crescimento específicas para a população com Síndrome de Down conhecidas como curvas de crescimento de Mustacchi e de Cronk et al.
A alimentação de portadores da Síndrome de Down segue os princípios da alimentação saudável. A dieta deve ser fracionada ao longo do dia para que sejam evitados os excessos em cada refeição. Os pais devem proporcionar um ambiente calmo e a criança deve ser a mastigar bem os alimentos e comer devagar. O trabalho com o fonoaudiólogo poderá auxiliar no processo mastigatório. As refeições devem ser equilibradas e planejadas de acordo com as características específicas como peso, estatura e após análise de exames laboratoriais. Em geral, os pratos devem ser atrativos e coloridos e deve-se incentivar o consumo de frutas, verduras e hortaliças, restringir a quantidade de massas, doces e refrigerantes.
A dieta rica em fibras é indicada não somente para controle da quantidade ingerida (já que promove saciedade) como também para auxiliar no trânsito intestinal. Deve ser acompanhada de líquidos, especialmente água e sucos naturais.
A inclusão dos alimentos funcionais, como uva roxa, alimentos ricos em ômega 3 (peixes, linhaça) , azeite previne doenças cardiovasculares. A prática da atividade física com a dieta associada, é útil para o controle do peso.

FONTE:
Emanuelle Maria Vieira - graduanda em nutrição
Mariana Braga Neves - Nutricionista

domingo, 12 de dezembro de 2010

DIETA PARA COMBATER A CELULITE

Devemos saber que a celulite não é apenas um problema estético, e sim que ela é um indicativo de que nosso organismo não está funcionando muito bem. A celulite é o resultado de uma alteração no processo de regeneração dos tecidos da pele causada pelo excesso de radicais livres no organismo provenientes, muitas vezes, da má alimentação e do excesso de toxinas que recebemos no cotidiano.  Uma forma importante para combater essas deficiências na alimentação é fazer a purificação do organismo. Evite frutas e verduras que não estão na estação, esses alimentos possuem maior quantidade de toxinas. Vale resaltar que a atividade física é muito importante para a melhora da celulite.

Exemplo de dieta para combater a celulite:

Desjejum 06:00 horas

1 copo (200 mL) de leite desnatado batido com:
   - 1unidade de banana prata
   - 5 unidades de morango
   - 2 colheres de sopa de aveia em flocos

2 bolachas de gergelim

Colação 09:00 horas

1 maça média

Almoço 12:00

2 colheres de sopa de arroz com brocolis
3 colheres de sopa de feijão preto
1 porção de lagarto de panela ao vinho tinto
1 prato de salada de couve crua com tomate cereja e shitake
1 colher de sopa de azeite extra-virgem
1 copo americano de suco de limão com adoçante stevia
1 porção de mousse de laranja diet

Lanche 15:00

1 porção de salada de frutas
1 colher de sopa de mel
1 colher de sopa de aveia em flocos

Jantar 18:00

2 pegadores de macarrão com rúcula e tomate seco

Ceia 21:00

1 manga pequena

ATENÇÃO: O cardápio proposto é apenas um exemplo. Para que você tenha um cardápio personalizado de acordo com as suas necessidades é necessário que se faça uma AVALIAÇÃO NUTRICIONAL.
AGENDE SUA CONSULTA PELO TEL.: (35) 3471-3603

sábado, 11 de dezembro de 2010

Vitamina D ajuda a reduzir risco de quedas em idosos

Sabe-se que a vitamina D participa do metabolismo do cálcio, responsável pela saúde óssea. Sabe-se também que a deficiência de vitamina D leva a fraqueza muscular, que pode levar a perda de equilíbrio e a quedas. A perda óssea acentuada com a idade e a falta de exposição ao sol (e portanto a síntese diminuída de vitamina D) são ingredientes certos para os freqüentes tombos e fraturas que ocorrem entre as pessoas mais velhas. Uma metanálise que acaba de ser publicada numa das mais importantes revistas científicas do mundo (o JAMA, Journal of American Medical Association) mostra que a suplementação de vitamina D entre idosos pode efetivamente reduzir o risco de ir ao chão em 22%.


“Ir ao chão” -- e não encostar-se na parede ou em móveis por perda de equilíbrio -- foi a variável estudada por três pesquisadores independentes, que analisaram cinco estudos clínicos randomizados, todos eles abordando o efeito da vitamina D sobre quedas, e todos eles considerando “queda” como “deitar-se sem intenção no chão ou em nível mais baixo”. Os 1.237 velhinhos incluídos moravam em lares de idosos ou instituições temporárias, mas não apresentavam problemas de saúde graves que pudessem contribuir para as quedas. A razão de chances (odds ratio, OR) entre tomar vitamina D (qualquer tipo) e não tomar sobre o risco de quedas foi de 0,78 (intervalo de confiança de 95% de 0,64 a 0,92). Ou seja, o risco de cair tomando vitamina D é 22% menor. Mas seria necessário tratar 15 idosos para evitar que um deles caísse.

“O custo-benefício da suplementação de vitamina D é ainda desconhecido”, comentam os autores. “Porém, dada a alta morbidade e mortalidade das quedas e dado seu elevado custo econômico, nosso resultados são suficientes para encorajar a suplementação de vitamina D entre idosos”.

Os dados também não foram suficientes para definir qual a dose e a formulação de vitamina D mais benéficas. Entretanto, alguns dos trabalhos analisados mostraram que 400 UI da vitamina podem não ser clinicamente eficazes na prevenção das quedas, comparados com 700 a 800 UI.

Fonte: Bischoff-Ferrari HA, Sawson-Hughes B, Willett WC, et al. Effect of vitamin D on falls: a meta-analysis. JAMA. 2004;291(16):1999-2006

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Estudo verifica aumento de pré-diabetes entre adolescentes

Pesquisa do Grupo de Estudos da Obesidade (GEO) do Departamento de Biociências da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), desenvolvido no CEPE (Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício), com 29 participantes pelo período de um ano identificou que 64% dos adolescentes obesos participantes do Programa de Intervenção Interdisciplinar em Obesidade em 2009 apresentavam resistência insulínica.

O complicador, nestes casos, é o excesso de tecido adiposo, que produz substâncias inflamatórias que inibem a ação da insulina, gerando um quadro de resistência. Como a insulina é um hormônio que possibilita que as células captem glicose para gerar energia para todas as atividades, a resistência insulínica pode, com o passar do tempo, levar ao desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Estes adolescentes, se portadores de dislipidemia e diabetes, terão ainda mais chances de desenvolver aterosclerose na fase adulta, uma doença crônica e progressiva caracterizada pela formação de placas de gordura na artéria carótida, que podem levar a acidente vascular cerebral (AVC).

Boas notícias

Embora o estágio considerado pré-diabetes tenha sido verificado em mais da metade dos adolescentes durante o estudo, este índice foi reduzido para 17% por meio da prática de exercício físico três vezes por semana, intervenções nutricionais e psicológicas em grupo uma vez por semana, e individuais nos casos mais graves, além de consultas médicas com endocrinologista uma vez por mês.

De acordo com Priscila Sanches, mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Unifesp, “o principal objetivo do projeto foi verificar se o tratamento interdisciplinar em jovens obesos poderia melhorar o perfil inflamatório e alguns marcadores assintomáticos de aterosclerose”.

Isso significa que as mudanças comportamentais e alimentares são sim capazes de contribuir não apenas para a prevenção, mas também para a redução da resistência insulínica, que por sua vez pode levar a problemas ainda mais sérios.

No entanto, sendo a obesidade uma doença multifatorial, problemas com a alimentação não são causa única. Sedentarismo, desequilíbrio psicológico, problemas emocionais e fatores genéticos também contribuem com a doença, alerta Priscila. “A medida mais urgente é a conscientização da população de que a obesidade é doença e precisa ser tratada”, adverte.

O estudo

O estudo desenvolvido no CEPE é realizado de forma integrada entre as áreas de saúde e, atualmente, engloba 10 teses, sendo cinco de mestrado e cinco de doutorado, todas pela Unifesp.

Os 29 adolescentes participantes do estudo possuíam IMC (índice de massa corporal) maior ou igual a 30 kg/m2 e com o tratamento interdisciplinar perderam de 10kg a 35kg.

De acordo com Priscila, 64% da população destes jovens apresentavam resistência insulínica ao início do estudo. Além disso, foram encontrados adolescentes com hipertensão arterial, dislipidemias, doença hepática não alcoólica, além de sinais precoces e assintomáticos de aterosclerose.

Até o final do programa, nenhum dos 41% dos participantes que apresentaram pressão arterial alta no início permanecia com o problema. A incidência de dislipidemia também foi bastante reduzida, presente em 10% dos jovens, contra os 17% iniciais.

Mesmo com estes resultados animadores, estes adolescentes serão acompanhados ainda por mais dois anos. “Não é possível fazer previsões sobre os resultados, mas já é possível notar que os jovens que recebem o apoio da família conseguem manter esse novo estilo de vida por mais tempo do que os que não recebem”, conclui Priscila.

Fontes:
CEPE - Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício. Disponível em http://www.centrodeestudos.org.br/cenesp.html. Acessado em 05/04/2010.

Obesidade e diabetes. Sociedade Brasileira de Diabetes. Disponível em: http://www.diabetes.org.br/mais-informacoes/419-obesidade-e-diabetes. Acessado em 07/04/2010.

Da obesidade ao diabetes. Pesquisa FAPESP. Disponível em http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=1996&bd=1&pg=1&lg=. Acessado em 07/04/2010.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Homens perdem mais gordura que mulheres com exercício

Estudo norte-americano avaliou a relação entre o gasto de energia na atividade física e a porcentagem de gordura corporal e verificou se sexo, ingestão alimentar ou ambos potencializariam esta associação. Encontraram que a relação do gasto energético no exercício com a queima de gordura corporal foi maior em homens do que em mulheres.


Participaram do estudo 91 adultos saudáveis (47 mulheres). Todos tiveram que preencher um questionário com informações a respeito do estado nutricional, história do peso corpóreo, tabagismo, lesão física e tempo gasto com atividade física. A média de idade foi 48 e 47 anos, de peso corpóreo foi 74 e 83 kg. A fração de gordura corporal foi de 38 e 24%, para mulheres e homens, respectivamente.

O gasto energético total e gasto de energia na atividade física foram maiores nos homens do que nas mulheres, porém o nível de atividade física não se diferenciou. A relação entre gasto de energia na atividade física e porcentagem de gordura corpórea também foi significantemente maior em homens do que em mulheres (p < 0,03).

“Este resultado pode ser explicado pelo tipo de alimentação ingerida: as mulheres tendem, com mais freqüência que homens, a consumir alimentos ricos em gorduras e carboidratos como forma de compensar o aumento da atividade física”, explicam os autores. A porcentagem de carboidrato consumido foi 0,44 e 0,03, gordura foi 0,31 e 0,06 e proteína foi 0,26 e 0,11 para mulheres e homens, respectivamente.

Fonte:
Paul DR, Novotny JA, Rumpler WV. Effects of the interaction of sex and food intake on the relation between energy expenditure and body composition. Am J Clin Nutr. 2004;79(3):385-9.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Eficácia de um Alimento à Base de Soja na Sintomatologia da Menopausa

A menopausa, que é caracterizada pela ausência de menstruação por um período de 12 meses consecutivos, ocorre geralmente por volta dos 50 anos, e as conseqüências a longo prazo da deficiência de estrogênio propiciam sintomas desagradáveis e sérias doenças. Para a maioria das mulheres nesta fase, coloca-se a decisão de iniciarem ou não a terapia de reposição hormonal, que embora alivie os sintomas e ofereça proteção contra a osteoporose, muitas vezes ocorre às custas de alguns problemas colaterais, dentre os quais se destacam um maior risco de carcinoma do endométrio e da mama.

Diante disso, e considerando o grande número de mulheres que apresentam contra indicações específicas à reposição hormonal com estrógenos, existe um grande interesse de se investigar alternativas à TRH convencional. Uma das alternativas está no uso de fitoestrogênios encontrados principalmente na soja. Estudos epidemiológicos, experimentais e clínicos tem indicado a ação das isoflavonas na redução dos sintomas indesejáveis da menopausa, especialmente das ondas de calor.

Além disso, as pesquisas evidenciam o papel da proteína da soja em reduzir o risco de doenças cardiovasculares. Um estudo conduzido por médicos do HC-FMUSP comprovou a eficácia e segurança de um alimento à base de soja (rico em isoflavonas e cálcio) na sintomatologia da menopausa. O estrogênio, hormônio produzido nos ovários, exerce efeitos em todo o organismo feminino, não sendo, pois, surpreendente que sua redução progressiva promova efeitos sistêmicos profundos.

Os sintomas da deficiência estrogênica podem ser observados precocemente no climatério, período de transição da vida reprodutiva da mulher, para a fase não reprodutiva (Aldrighi et al., 2000). O climatério está dividido em três fases: perimenopausa, menopausa e pós-menopausa. A perimenopausa é caracterizada pelo surgimento progressivo de alguns sintomas como ondas de calor, suores abundantes, depressão, irregularidade menstrual e também alterações urogenitais. Essa fase surge por volta dos 45 anos, antes da parada definitiva da menstruação que geralmente já se apresenta irregular.

A menopausa, ou seja, a ausência de menstruação por um período de 12 meses consecutivos, em função da perda da atividade ovariana, somente vai ocorrer por volta dos 50 anos. Depois da parada menstrual definitiva, ocorre o que chamamos de pós-menopausa, que seguirá pelo resto da vida da mulher. As conseqüências a longo prazo da deficiência de estrogênio propiciam sintomas desagradáveis e sérias doenças.

Os sintomas mais freqüentes são os vasomotores, incluindo ondas de calor, sudorese noturna, palpitações, cefaléias e vertigens. Sintomas psicológicos podem também ocorrer e incluem depressão, irritabilidade, fadiga e perda da libido. Entre as doenças silenciosas e progressivas que surgem com a deficiência de estrogênio, pouco percebidas nos primeiros anos do climatério, destaque para a osteoporose, doenças cardiovasculares, demência e alterações atróficas do tecido urogenital, acarretando vaginite, incontinência urinária e dispareunia (Aldrighi et al., 2000; Fernandes, 2003).

Com o aumento da expectativa de vida, admite-se atualmente que a maioria das mulheres deverão viver um terço de suas vidas em estado de deficiência estrogênica, ou seja, na fase da pós menopausa. Por isso, é fundamental que as pessoas se conscientizem da importância da prevenção de doenças, adotando um estilo de vida equilibrado que envolve uma alimentação balanceada, exercícios físicos regulares, manutenção de um peso adequado e restrição do álcool e do fumo. Essas medidas auxiliam no bem estar geral e na manutenção da integridade dos sistemas cardiovascular e osteomuscular (Office of Population...1991; Aldrighi et al, 2000).

Paralelamente a essas medidas, a terapêutica de reposição hormonal é capaz de promover um grande bem estar físico e mental durante a menopausa, prevenindo e/ou tratando a sintomatologia decorrente da carência estrogênica a curto, médio e longo prazos. Freqüentemente são empregados nessa terapêutica os estrogênios, os progestagênios e, eventualmente os androgênios, que além de aliviarem os sintomas indesejáveis, reduzem também o risco de doenças relacionadas ao sistema neurocentral, urogenital e ósseo. Contudo, apesar dos benefícios já conhecidos, a aderência à TRH é muito baixa e isso tem sido relacionado principalmente a alguns efeitos colaterais e riscos, tais como sangramentos vaginais e mastalgia, além de potencial neoplásico para endométrio e mama (Sturdee, 1997; Fernandes, 2003).

Os dados experimentais existentes na literatura quanto a carcinogênese mamária suportam a hipótese que o estrogênio e seus metabólitos estão relacionados tanto com a carcinogênese quanto a carcinocinese do carcinoma de mama. A progesterona, em sinergismo com os estrogênios, parece ter efeito proliferativo na mama, e possivelmente, pró-carcinogênico. O estudo do ?Women´s Health Initiative Randomized Controlled Trial? (WHI) com 16.608 mulheres menopausadas com idade de 50-79 anos, foi o primeiro estudo randomizado controlado a avaliar o uso de uma terapia combinada de hormônios (0,625mg de estrogênios eqüinos conjugados e 2,5 mg de acetato de medroxiprogesterona) em relação a um placebo.

A pesquisa teve que ser interrompida um ano atrás, porque os hormônios causaram aumento significativo do risco de desenvolvimento de câncer de mama (26%), além de aumentar os riscos de ataque cardíaco e derrame (29%). Os hormônios também aumentaram em mulheres com idade superior a 65 anos casos de demência. De acordo com os pesquisadores, a explicação para isso é que possivelmente a terapia, na modalidade avaliada, faça crescer o perigo de formação de coágulos nos vasos que irrigam o cérebro.

Por causa disso, as células nervosas poderiam ser danificadas, o que levaria, por exemplo, ao aparecimento do mal de Alzheimer, enfermidade mais associada à demência (Rossouw et al., 2002; Lacey et al., 2002; Rapp et al., 2003; Shumaker et al., 2003). O estudo supracitado é amplamente considerado o mais confiável e cientificamente rigoroso dos muitos estudos sobre terapia de reposição hormonal. Frente as evidências relacionadas por ele, tem sido cada vez mais considerado a relação risco/benefício da TRH, cujo uso indiscriminado tem sido cada vez mais limitado (Fernandes, 2003).

Diante dessa polêmica, e considerando o grande número de mulheres que apresentam contra indicações específicas à reposição hormonal com estrógenos, justifica-se o interesse atual de se investigar alternativas à terapia de reposição hormonal convencional. Uma das alternativas, está no uso de fitoestrogênios encontrados principalmente na soja, mas também em plantas como a Cimicifuga racemosa, o yam mexicano, o alcaçuz, a linhaça e o trevo vermelho (Lopes et al, 2000).

Os fitoestrogênios são definidos como substâncias com afinidade estrutural com o 17b estradiol. Ligam-se aos receptores estrogênicos, com maior afinidade para os beta e são capazes de produzir efeitos estrogênicos documentados em estudos com animais e humanos

Fonte:  Dra. Andrea Dario Frias

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Ácido fólico: papel na gestação


Dentre os micronutrientes estudados, o ácido fólico merece destaque no período de formação fetal. O aporte adequado desse derivado de vitamina está relacionado a prevenção de má formações fetais.
Além desse papel, estudos têm avaliado a hipótese de sua deficiência ou alteração de seu metabolismo com o risco de problemas relacionados a gestação, como o aborto no primeiro trimestre. Dados recentes não evidenciaram, na população estudada, o metabolismo anormal do folato como fator de risco para o aborto no início da gestação.
Porém, estudos demonstraram que a suplementação de ácido fólico no segundo trimestre de gestação está associado ao risco reduzido de desenvolver pré-eclampsia.
Sendo assim, a gestante deve ter acompanhamento médico e nutricional, para obter uma alimentação adequada em todos os macro e micronutrientes, sendo suplementado o que for necessário, de acordo com prescrição médica.

Fontes:

Wen SW, et al. Folic acid supplementation in early second trimester and the risk of preeclampsia. Am J Obstet Gynecol; 198(1): 45.e1-7, 2008 Jan.

Hoffman ML; Scoccia B; Kurczynski TW; Shulman LP; Gao W. Abnormal folate metabolism as a risk factor for first-trimester spontaneous abortion. J Reprod Med; 53(3): 207-12, 2008 Mar.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A importância da nutrição para doentes de Alzheimer

Estima-se que no Brasil existam pelo menos um milhão de portadores do mal de Alzheimer, doença que acomete pessoas de 40 a 90 anos e é caracterizada por um declínio cognitivo geral. Além de prejudicar a memória, com o tempo, o problema afeta a linguagem, o aprendizado e até as funções motoras.

Do ponto de vista nutricional, muitos pacientes apresentam perda de peso progressiva e desnutrição, principalmente nos estágios mais avançados. Alterações comportamentais, entre elas agitação, negligência com horários e higiene pessoal ou perda de noção sobre o que se fazer com os talheres e a comida, colaboram para desencadear a recusa ou a voracidade alimentar do doente. Sem contar as dificuldades no processo de deglutição (a disfagia), que provoca tosses e engasgos durante a ingestão de alimentos duros, secos e líquidos. Resultado: não dar a atenção devida às dificuldades alimentares de quem sofre com o Alzheimer pode agravar o estado físico e afetar muito mais a qualidade de vida dos portadores.

Neste sentido, os cuidadores e familiares devem se unir e tomar precauções. A família, aliás, tem papel fundamental na adesão das orientações nutricionais e necessita ficar atenta aos hábitos comportamentais e alimentares do portador. Antes de mais nada, um atendimento nutricional específico irá fornecer informações e orientações adequadas — com base em todas as dificuldades geradas pela doença — para melhorar os hábitos à mesa dos pacientes.

Ensina-se, por exemplo, que a percepção da temperatura dos alimentos pode encontrar-se um tanto alterada no portador de Alzheimer. É função do cuidador, portanto, verificar se a refeição não está muito quente ou muito fria para evitar queimaduras ou até mesmo inapetência. São dicas práticas como essas que amenizam bastante as inseguranças dos familiares quanto à melhor forma de lidar com o doente nas refeições.

AS DIFICULDADES ALIMENTARES PROVOCADAS PELA DOENÇA, SE NÃO IDENTIFICADAS E TRATADAS, AGRAVAM MUITO A SITUAÇÃO E AFETAM A QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE

Outra recomendação básica é que o doente seja submetido periodicamente a avaliações nutricionais, de preferência mensais, durante as quais serão observados ganho ou perda de peso e quantidade e qualidade da dieta ingerida. O objetivo dessas consultas é fornecer ferramentas para que o especialista escolha o melhor tipo de alimentação para a fase em que o portador de Alzheimer se encontra.

De uma maneira geral, é recomendada ainda a adoção de uma alimentação saudável e equilibrada, baseada na pirâmide alimentar: ou seja, rica em fibras e composta por alimentos frescos, de época, que são mais fáceis de serem encontrados e ainda apresentam um custo menor.

O fracionamento da dieta também é importante. O portador deve alimentar- se a cada duas horas ou ainda realizar seis refeições ao dia. Para evitar a desidratação, a ingestão de líquidos deve ser incentivada e atingir em média de 1,5 a 2 litros por dia. Uma ótima opção para hidratar-se, além da água, é abusar das frutas e de sucos naturais, que são gostosos, saudáveis e nutritivos.

Oferecer uma refeição atrativa e variada (com alimentos coloridos e de boa aparência) também incentiva o processo alimentar. Já o uso de suplementos vitamínicos somente deve ser adotado após criteriosa avaliação médica ou nutricional. Afinal, se o portador de Alzheimer estiver aceitando bem a alimentação e esta for bem equilibrada, composta por cereais, leguminosas, carnes, leites, verduras, legumes e frutas (ou seja, rica em calorias, proteínas, vitaminas e sais minerais necessários para a manutenção da saúde do organismo), não há motivo para preocupação.

FONTE: Revista Saúde

domingo, 5 de dezembro de 2010

Celulite e o ph dos alimentos

A Lipodistrofia ou Fibro Edema Geloide ou simplesmente conhecida como celulite é uma alteração no processo de regeneração dos tecidos da pele. É uma alteração estética e funcional promovida por um infiltrado edematoso no tecido celular subcutâneo. Esta condição clínica é predominante no sexo feminino, não necessariamente está associada à obesidade, trata de uma afecção que promove alterações estéticas e tem sintomatologia própria como dores locais. Disfunções metabólicas, hormonais e imunológicas estão primariamente associadas às alterações e má função do sistema vascular. A origem do processo parece estar localizada no nível da unidade micro circulatória. Existem algumas teorias que sugerem definições importantes para celulite, como hormonal, circulatória, metabólica e também tóxica causada pelo excesso de radicais livres no organismo, na maioria das vezes, devido à má alimentação e excesso de xenobióticos do dia-a-dia. O aparecimento da celulite pode indicar algum desequilíbrio e a alimentação torna-se importante nessa situação.
Em geral, a alimentação da população está cada vez mais ácida e isso acarreta problemas à saúde e de obesidade. O ideal seria uma alimentação contendo uma proporção muito maior de alimentos alcalinos do que de alimentos ácidos. Esta proporção entre os alimentos pode variar em pelo menos 60% de alimentos alcalinos e 40% de ácidos. O objetivo de mudar o pH é justamente o de auxiliar na eliminação de toxinas do organismo, pois elas são expulsas com mais facilidade em pH alcalino. O excesso de toxinas e a inflamação são, hoje, os maiores causadores de obesidade e lipodistrofia. Há duas causas essenciais para a maior parte das pessoas que sofrem com problemas estéticos (peso e celulite): toxicidade e inflamação. Estes, são as causas primárias do excesso de peso.
Para a célula funcionar perfeitamente, ela necessita receber nutrientes e oxigênio da corrente sanguínea e ser capaz de liberar o resíduo celular, as toxinas. E isto ocorre quando o organismo está levemente alcalino. Em um ambiente ácido, o indivíduo não consegue eliminar toxinas, e se a célula não joga-as fora, o corpo fica intoxicado e inflamado. As células precisam de um ambiente alcalino para desempenhar suas funções, mas o organismo produz uma grande quantidade de ácidos a partir dos seus processos metabólicos. Então, para manter a saúde, o organismo tem que neutralizar ou excretar a grande maioria dos ácidos produzidos a cada minuto. Esta capacidade de excretar e neutralizar o excesso de ácidos depende da genética de cada organismo, e, sobretudo influenciados pelo que é consumido.
Existem alimentos que promovem uma maior acidificação do organismo, pois contêm mais íons cloreto e compostos nitrogenados. Contudo, alimentos ricos em potássio e magnésio garantem um pH mais alcalino. Não se pode analisar um alimento pelo sabor se é acido ou alcalino, o mais importante é a sua composição e as reações que acontecem dentro do organismo após consumi-los.
A seguir, estão exemplos de alimentos ácidos e alcalinos:
• Alimentos ácidos: farinha de trigo, sal, pão branco, carnes, queijos (mesmo branco), leite, iogurte, açúcar, churrascos, frituras, bebidas alcoólicas, café, refrigerantes, doces, sorvetes, embutidos, enlatados e milho.
• Alimentos alcalinos: Vegetais em geral (brócolis, melão, abacaxi, lima, nectarina, couve, alho), leguminosas (lentilha), brotos, frutas secas, oleaginosas (castanhas, nozes), tubérculos e cogumelos.
A prioridade na escolha por alimentos alcalinos pode trazer inúmeros benefícios à saúde. Tais alimentos alcalinizam o pH do sangue, melhorando a absorção dos nutrientes no corpo. A escolha dos alimentos alcalinos não é suficiente no tratamento nutricional para celulite. A restrição do consumo de aditivos alimentares, que sobrecarregam o organismo de toxinas e a redução do consumo excessivo de gorduras trans, carboidratos refinados e alimentos que podem causar alergias são fundamentais para o tratamento. Vale ressaltar que, não somente a escolha de bons alimentos, mas também a mudança do comportamento alimentar em relação ao alimento também é muito importante, como a hidratação e uma boa mastigação. Portanto, para buscar harmonia, deve ser adotada uma alimentação que combata radicais livres, retarda o envelhecimento e mantém a pele saudável, rica em vitaminas, minerais, proteínas, gorduras saudáveis, carboidratos, fibras e muita água - de grande importância para a remoção de toxinas do organismo.

FONTE: Danielle Domingues Meira; Patrícia Bittencourt Afonso de Almeida