segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Suplementos vitamínicos podem significar o fim da TPM


Ingestão regular de cálcio e vitamina D reduziu os sintomas da síndrome. Médicos estimam que 40% das mulheres entre 15 e 50 anos enfrentam o problema.

Será o fim daqueles dias? Pesquisadores de Boston, nos Estados Unidos, afirmam que os suplementos vitamínicos podem ser a resposta para as mulheres que sofrem com os sintomas da Síndrome Pré-Menstrual.

Após acompanharem mais de 3 mil mulheres durante 10 anos, os cientistas concluíram que a ingestão regular de cálcio e vitamina D diminuiu risco da ocorrência dos sintomas da famosa TPM.

A síndrome pré-menstrual, segundo a Associação Americana de Ginecologia e Obstetrícia, pode atingir até 40% das mulheres entre 15 e 50 anos.

Os sintomas podem variar desde um aumento do volume das mamas, fadiga, dificuldades de digestão e alterações do ritmo intestinal, até mesmo uma forma mais grave com características depressivas.

A grande maioria das mulheres, 95%, sofre esses sintomas de forma leve e não necessita de tratamento específico. As recomendações médicas para o controle dos sintomas da síndrome pré menstrual, incluem:

- Uma vida saudável com exercícios regulares;

- Não fumar;

- Evitar excesso de sal, cafeína e álcool;

- Apesar de uma possível influência hormonal na causa da síndrome pré-menstrual algumas vezes o tratamento pode, a critério médico, envolver a utilização da pílula.

No trabalho publicado na revista "Archives of Internal Medicine", a utilização de suplementos vitamínicos como fonte de vitamina D e cálcio fez o risco de crises de TPM diminuir em 40%. Quando a fonte das vitaminas foram os alimentos somente a diminuição foi de 30%.

Fonte: g1.globo.com

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Anúncios de exercícios físicos podem aumentar o apetite, diz estudo



Campanhas poderiam ver o tiro sair pela culatra, afirmam cientistas. Estudo saiu no periódico médico especializado 'Obesity'.

Uma nova pesquisa sugere que campanhas para promover exercícios físicos podem ter uma consequência involuntária: eles fazem com que as pessoas comam mais.

Num estudo na edição de março do periódico americano "Obesity", 53 estudantes universitários julgaram uma série de anúncios de uma campanha pró-exercícios e, em outra ocasião, um conjunto de cartazes parecidos, mas que não mencionavam exercícios. Eles foram informados de que receberiam algumas frutas secas em seguida, que deveriam provar e avaliar. Após examinar os anúncios de exercícios, eles ingeriram uma média de 18 calorias – contra somente 12 calorias após olharem os cartazes que não mencionavam exercícios.

Num segundo teste, 51 estudantes diferentes, informados de que participavam de um teste computadorizado de coordenação entre mão e olho, foram aleatoriamente expostos a palavras de ação como "ativo" e "corra", geralmente usadas em publicidade envolvendo exercícios físicos. Um grupo de controle foi exposto a palavras neutras como "pêra" ou "lua". Novamente, ofereceram comida a eles (amendoim, frutas secas e chocolates, desta vez), e os resultados foram similares: os que haviam ouvido palavras de ação comeram mais.

Dolores Albarracin, principal autora e professora de psicologia da Universidade de Illinois, disse que o contexto é importante. "Quando o ambiente do anúncio é mais favorável a comer do que se exercitar, as pessoas comem", disse ela. "Se você simplesmente encher qualquer local com esses cartazes, pode não ser muito bom."


Fonte: g1.globo.com

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Anvisa suspende propaganda de iogurte



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta sexta-feira (27), a suspensão, em todo país, das propagandas do alimento Activia, da empresa Danone. A medida é válida para todas as propagandas que sugerem o produto como forma de tratamento para o funcionamento intestinal irregular (constipação intestinal).

As peças publicitárias induzem o consumidor à ideia de que a ingestão do produto é solução definitiva para problemas de constipação intestinal. Porém, o produto apenas contribui no equilíbrio da flora intestinal e seu consumo deve estar associado a uma alimentação saudável e à prática de exercícios físicos.

A propaganda massiva, inclusive com indicações da quantidade a ser ingerida para o alcance desse resultado, contraria a alegação autorizada pela Anvisa. Desta forma, o indivíduo pode ser levado a retardar a procura por um profissional de saúde habilitado e o diagnóstico de doenças potencialmente graves que apresentam como sintoma a constipação.

De acordo com a Lei nº 6.437/77, os veículos de comunicação que reproduzirem a propaganda também estarão sujeitos às penalidades, que incluem multa entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão.


Fonte: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Suplemento de zinco na gravidez pode proteger bebês contra a diarreia, diz pesquisa.



Milhões de crianças - principalmente em países em desenvolvimento - sofrem de diarreia, condição que pode ser fatal. Porém um novo estudo publicado no Journal of Pediatrics indica que nesses países, onde a deficiência de zinco é mais comum, a administração de suplementos do nutriente em gestantes pode ajudar a reduzir as taxas de doenças relacionadas à diarreia entre os bebês.

De acordo com os autores do estudo, a Organização Mundial de Saúde já recomendava a suplementação de zinco em combinação com a re-hidratação no tratamento de diarreia aguda, mas pouco ainda se sabia sobre o uso do nutriente na gestação como forma de prevenção para o bebê.

A nova pesquisa envolveu mais de 400 gestantes peruanas que foram divididas em dois grupos: um com mulheres que tomaram suplemento diário com 15mg de zinco, 60mg de ferro e 250 microgramas de ácido fólico durante a gravidez; o outro com gestantes que tomaram um suplemento parecido, mas sem o zinco. E, acompanhando 420 bebês, os pesquisadores observaram que aqueles cujas mães haviam tomado zinco na gestação tiveram menos dias de diarreia e eram menos propensos a ter um surto de diarreia que durasse mais de uma semana.

Os resultados indicaram que 80% das crianças de seis meses a um ano tiveram pelo menos uma crise de diarreia. Entretanto, aqueles cujas mães haviam tomado o suplemento de zinco na gestação tiveram o problema em apenas 6% dos dias observados, enquanto os outros tiveram diarreia em 8% dos dias. Além disso, essas crianças teriam 34% menos chances de terem um episódio de diarreia que durasse mais de uma semana ou de ter muco nas fezes - sinal de diarreia mais grave -, comparados aos filhos de mulheres que não haviam tomado zinco na gestação. Outro benefício do uso de zinco observado foi a redução dos casos de escabiose, conhecido como sarna.

“A doença relacionada à diarreia é uma das principais causas de morte em todo o mundo”, destacou a pesquisadora Laura E. Caulfield, da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, nos EUA. “Nosso estudo apoia a melhoria da nutrição pré-natal com zinco, especialmente em populações subnutridas e com recursos escassos, como forma de proteger os bebês contra a doença relacionada à diarreia”. No entanto, os especialistas destacam que mais estudos são necessários, principalmente para saber as razões dessa proteção.

Fonte: http://boasaude.uol.com.br

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ansiedade e depressão fazem pessoas ficarem viciadas em chocolate



Universidade de São Paulo convoca chocólatras para estudo científico

O Instituto de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo) convoca maiores de 18 anos que se consideram viciados em chocolate a participar de um estudo que pretende levantar as causas da compulsão. Serão dez encontros quinzenais no próprio instituto, localizado na região central de São Paulo, às segundas-feiras, das 10h às 11h30min. Durante os encontros, os pesquisadores vão incentivar diálogos sobre o tema e oferecer chocolates aos participantes.

Apesar de o termo "chocólatra" ser usado popularmente por quem apenas gosta de chocolate, comer demais a guloseima pode ser sinal de compulsão ou mesmo um distúrbio alimentar que requer tratamento clínico e psiquiátrico. O produto se torna uma válvula de escape para pessoas com ansiedade ou depressão, pois ele altera os níveis de serotonina do cérebro, responsáveis pelas sensações de prazer.

Segundo o psiquiatra Arthur Kaufman, líder da pesquisa do Programa de Atendimento ao Obeso do Ipq, a pessoa pode ser considerada viciada em chocolate quando come o doce todos os dias, em bastante quantidade e em um curto período de tempo. A vontade incontrolável de ingerir a guloseima é característica comum à compulsão alimentar. "Um chocólatra é aquela pessoa que come de 300g a 500g de chocolate por dia, mas tem gente que chega a comer 1 kg."

Doce vira "muleta" para aliviar o estresse

Outro fator comum ao chocólatra é usar o doce para aliviar momentos de tensão, explica Kaufman. "O chocolate libera um neurotransmissor chamado endorfina, o mesmo que é liberado quando se faz muitas horas de academia, que dá sensação de prazer. A endorfina ativa a liberação da serotonina responsável pelo humor e, quem come chocolate, tem melhora imediata no temperamento." A economista Carolina de Oliveira, 25 anos, é chocólatra assumida. Funcionária de uma grande empresa de telecomunicações, sua carga de trabalho diário costuma ser intensa. "Quando eu não estou estressada como uns quatro ou cinco chocolates, mas se eu estiver, é mais de dez, chego a perder a conta." A predileção de Carolina pelo doce chega a afetar outras refeições. Ela diz que gosta de trocar o almoço por uma barra de chocolate, tanto que em um antigo trabalho chegou a ter uma gaveta em sua mesa de trabalho repleta deles. Questionada sobre se considerava a sua atitude como a de uma viciada em chocolate, a economista não titubeou: "Sou muito chocólatra. Eu entrei de dieta e consegui ficar sem chocolate por no máximo sete dias e meio. Não ligo de não comer comida, mas não dá para ficar sem chocolate."

A troca de alimentos por chocolate é outro fator comum entre os chocólatras, de acordo com a endocrinologista Leila Maria Batista de Araújo, vice-presidente da Abeso - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Segundo ela, o vício em chocolate já sinaliza que a pessoa tem uma alimentação desregrada: "Não deixa de ser um distúrbio alimentar. As pessoas se privam de uma alimentação adequada e, para não se frustrar, comem chocolate." Neste grupo, a médica inclui até as celebridades, que mesmo apresentando belos corpos, dizem abusar da guloseima. "O indivíduo que faz dietas exageradas se priva de coisas importantes, o que desregula a operação do metabolismo, alterando os níveis de serotonina. Isso faz com que ele coma muito doce, porque sabe que vai ficar mais calmo."

Tratamento é feito com moderador de apetite ou antidepressivos

Se for comprovada a compulsão pelo chocolate, o tratamento deve ser realizado como o de qualquer outro distúrbio alimentar, com medicação que limite a vontade de comer descontroladamente. Segundo a endocrinologista da Abeso, são indicados remédios à base de sibutramina (moderador de apetite) ou antidepressivos como a fluoxetina. "Se a pessoa é obesa, damos a sibutramina para ela perder peso. Se sofre de transtorno de ansiedade ou é depressiva, damos a fluoxetina, que vai tentar normalizar os níveis de serotonina."

Junto aos medicamentos, o ideal é receber também orientação psicológica ou psiquiátrica. Para a psicóloga Cecília Zylberstajn, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a psicoterapia é importante porque age na parte emocional, ajudando a pessoa a reconhecer seus sentimentos que levam à compulsão. "A terapia vai ajudá-la a identificar os problemas existentes que podem influenciar na mudança do comportamento."


Fonte: www.nutricao.com.br

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Substâncias do chá verde podem combater a erosão dentária



Uma substância encontrada no chá verde pode ser o caminho para o desenvolvimento de um composto eficaz para combater a erosão dentária. Na Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP, pesquisadores realizam testes em que demonstram a eficácia de uma catequina, fitonutriente de ação antioxidante encontrada no chá verde, como inibidora das metaloproteinases da matriz (MMP). Essas enzimas, quando ativadas, são responsáveis pela erosão da dentina, a camada mais interna do dente. Os principais sintomas da erosão são a dor e a sensibilidade, em casos mais avançados.

Erosão é causada principalmente por ácidos de origem não-bacteriana. A professora Marilia Afonso Rabelo Buzalaf, do Departamento de Ciências Biológicas, que coordena o estudo na FOB, explica que a MMP é ativada pelo pH ácido encontrado em alguns alimentos e líquidos consumidos. "Há uma grande redução na prevalência de cáries no Brasil e no mundo nos últimos anos devido ao maior cuidado com a saúde bucal e a utilização de fluoretos. Desta maneira os dentes ficam na boca por mais tempo, tornando-se sujeitos a outros tipos de patologias, como a erosão dentária. Para isso contribui a mudança que tem havido nos hábitos alimentares da população. A erosão é causada principalmente por ácidos de origem não-bacteriana presentes em refrigerantes, sucos e frutas ácidas, além dos ácidos de origem gástrica", descreve.

Uma das substâncias testadas pelos pesquisadores como inibidora de MMPs é a epigalocatequina galate (EGCG), um flavonoide que também é encontrado no chá verde. "Nos testes com a EGCG purificada, encontramos resultados um pouco melhores que aqueles obtidos para o chá verde", destaca Marilia, ressaltando que esta substância encontrada no chá verde já é estudada há tempos para outras patologias, como o câncer, por exemplo.

Gel protetor

No processo de erosão dentária, os ácidos dos alimentos e bebidas atingem a dentina, que é composta basicamente por um mineral chamado apatita e pelo colágeno (proteínas). "O ácido dissolve a apatita e atinge o colágeno, ativando as metaloproteinases presentes na dentina. É justamente aí que a progressão da erosão é acelerada", descreve Marilia.

As pesquisas nos laboratórios da FOB objetivam, principalmente, o desenvolvimento de um gel que amenize todo esse processo. Para tanto, estão sendo realizados testes in vitro e in situ. "Utilizamos modelos animais, como dentes bovinos ou pequenos blocos de dentes humanos. Para os testes in situ, os pequenos blocos de dentes humanos ou bovinos são fixados no céu da boca de voluntários dentro de um pequeno aparelho acrílico", explica a professora, lembrando que as pessoas permanecem cerca de uma semana com os bloquinhos. Os modelos foram tratados com um gel protetor e então submetidos a desafios ácidos.

As metodologias, tanto com os in vitro (no laboratório) quanto com os in situ (utilização de aparelhos contendo os blocos de dentina por voluntários humanos), possibilitaram aos pesquisadores a realização de vários testes.

Eles produziram géis contendo inibidores de MMPs e aplicaram sobre a dentina, que foi submetida a desafios ácidos, principalmente com refrigerantes. Três tipos de géis foram produzidos. Um à base de EGCG, outro à base de cloraxidina (um inibidor de MMPs que também tem atividade antimicrobiana), e um terceiro à base de sulfato ferroso. "Nos três casos os resultados foram satisfatórios. Bastou que o gel ficasse um minuto em contato com os modelos dentários para que houvesse a inibição das MMP, com prevenção total da erosão nos desafios ácidos subsequentes. O efeito durou por cerca de cinco dias", conta Marilia.

Os estudos com as MMP na FOB tiveram início em 2007 e, segundo a professora, já existe um pedido de patente na Agência USP de Inovação. Mas, segundo Marília, novos desdobramentos da pesquisa ainda serão estudados e deverão contar com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Em outubro deste ano, boa parte desses resultados serão apresentados à comunidade científica durante o Erosion 2010, um congresso que reunirá em Bauru especialistas do Brasil e do exterior.


Fonte: http://www.nutricaoportal.com.br

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Beber água antes de refeição pode ajudar a perder peso, diz estudo


Pesquisadores americanos fizeram testes com pessoas entre 55 e 75 anos

Uma pesquisa feita por cientistas dos Estados Unidos afirma que beber água antes das refeições ajuda as pessoas a perderem peso. Cientistas do Estado americano da Virgínia afirmam que pessoas que estão em dieta podem perder cerca de 2kg a mais se elas beberem pelo menos dois ou três copos por dia antes das refeições. A pesquisa foi apresentada em um congresso nacional da Sociedade Americana de Química, em Boston. Todos os adultos que participaram da pesquisa tinham entre 55 e 75 anos de idade. A teoria dos cientistas foi testada em 48 adultos, divididos em dois grupos, ao longo de 12 semanas. Ambos os grupos seguiram dietas de baixa caloria, mas um deles bebeu água antes das refeições. Ao longo de 12 semanas, as pessoas que beberam água perderam cerca de 7kg, enquanto os demais perderam em média 5kg.

Um estudo anterior já havia mostrado que pessoas que bebem até dois copos de água antes de cada refeição ingerem de 75 a 90 calorias a menos.

Uma das autoras da pesquisa, Brenda Davy, da universidade Virginia Tech, acredita que o fato de se encher o estômago com um líquido sem calorias antes das refeições faz com que menos calorias sejam consumidas.

"As pessoas deveriam beber mais água e menos bebidas adocicadas e com muita caloria. É uma forma simples de se facilitar o controle do peso", afirma Davy.

Segundo a cientista, bebidas dietéticas e com adoçantes artificiais também podem ajudar as pessoas a reduzir o consumo de calorias, ajudando a perder peso. No entanto, ela disse que bebidas com muito açúcar precisam ser evitadas. Uma lata de refrigerante comum contém, em média, 10 colheres de chá de açúcar.

Fonte: www.estadao.com.br

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Aumenta o número de distúrbios alimentares na América Latina



Nove em dez pessoas com problema são mulheres, maioria anoréxica; evento nos EUA discute tema.

MIAMI - Os casos de distúrbios alimentares na América Latina aumentaram na última década, revelaram especialistas que participam de um seminário sobre o tema em Miami (EUA).

Do evento "Sou bonita, livre de preocupações relacionadas com a comida e meu corpo", participaram 12 especialistas de Colômbia, Venezuela, El Salvador e Estados Unidos para trocar conhecimentos e apresentar testemunhos de pacientes com o objetivo de identificar novos e melhores tratamentos.

Atualmente, nove em cada dez pessoas que apresentam distúrbios alimentares na América Latina são mulheres. "O tema está tomando grandes níveis e, inclusive, supera os EUA", afirmou Claudia Pimentel, do Centro Oliver Pyatt.

Ela disse que a anorexia é o principal transtorno alimentar nos países da região. A maior recomendação dos especialistas é que os pais ajudem a identificar o problema de suas filhas o mais rápido possível.


Fonte: www.estadao.com.br

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Musculação faz bem à saúde e ajuda na perda de peso

Pesquisa mostra que o exercício queima 40% a mais de gordura
Não é de hoje que grande parte da população está em busca do corpo perfeito. As academias estão cada vez mais lotadas. A musculação continua sendo a atividade preferida e, o melhor, é considerada um exercício que tem ganhado respaldo científico.

Diversas pesquisas foram realizadas com a musculação e os resultados mostram que esta atividade tem um impacto benéfico, muito maior do que se imaginava e, que em certos casos, pode trazer resultados melhores do que o exercício aeróbico.

Segundo a Universidade de Penn State, a musculação proporciona maior queima de gordura. O estudo analisou pessoas acima do peso e que iniciaram a praticar tal atividade três vezes por semana. O resultado obtido foi que, 40% a mais de gordura foi queimada na musculação se comparada com a mesma quantidade e frequência de uma atividade aeróbica.

"A prática de atividade física tem sempre o objetivo de saúde, do bem-estar e, a musculação de acordo com a pesquisa, ajuda a emagrecer, tem mais gastos calóricos além de outros benefícios, mas deve sempre ser realizada com acompanhamento de um profissional da área", explica a educadora física e tutora do Portal Educação, Bruna Morais.

Vale destacar que levantar peso chega a diminuir 40% o risco de derrame e 15% de infartos, sem contar que o exercício ajuda a regular a pressão, reduz o risco de alguns tipos de câncer e é capaz de controlar a glicose no sangue.

Fonte: Portal Educação

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Dieta melhora sobrevida de pacientes que tiveram câncer de mama


Pesquisadores norte-americanos publicaram na revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention um estudo mostrando que uma dieta classificada de boa qualidade está associada com menores níveis de inflamação crônica em pacientes que sobreviveram ao câncer de mama.

Existem evidências de que hábitos de vida saudáveis, incluindo a qualidade da dieta, podem estar associados com melhor sobrevida em pacientes que tiveram câncer de mama.

Estudos científicos têm destacado a importância do valor prognóstico da inflamação e da resposta imune em mulheres em estágio inicial do câncer de mama. Entre as sobreviventes do câncer de mama, maiores concentrações de proteína C-reativa (PCR) e amilóide A sérica (SAA), que são marcadores de inflamação crônica, têm sido associados com pior sobrevida.

Estes biomarcadores relacionados à sobrevida são importantes para estudar a relação entre as escolhas dos padrões alimentares após o diagnóstico do câncer de mama e a inflamação crônica, pois alguns componentes da dieta possuem propriedades pró ou anti-inflamatórias.

Assim, o objetivo dos pesquisadores foi de investigar como a qualidade da dieta está relacionada com biomarcadores da inflamação em mulheres sobreviventes ao câncer de mama e determinar se a atividade física pode modificar as associações observadas.

Participaram do estudo 746 mulheres com diagnóstico de câncer de mama em todos os estágios. As mulheres deveriam ter pelo menos seis meses de diagnóstico da doença e foram acompanhas durante trinta meses.

Os biomarcadores de inflamação analisados foram as concentrações séricas de proteina C-reativa (PCR) e proteina amiloide A sérica (SAA), além de hormônios produzidos pelo tecido adiposo, como a leptina e adiponectina.

Para avaliar o consumo alimentar durante os trinta meses, foi utilizado um questionário de frequência alimentar (QFA), desenvolvido e validado pelo Women's Health Initiative, conhecido como questionário WHI-FFQ, adaptado pelo Health Habits and Lifestyle Questionnaire. Este questionário é capaz de detectar os alimentos relevantes para grupos populacionais multiétnico e geograficamente diversificado, produzindo com confiança as estimativas que correspondem ao consumo alimentar dos indivíduos.

A qualidade da dieta foi medida através do Healthy Eating Index-2005 (Índice de alimentação saudável - HEI-2005), que utiliza uma abordagem com 12 componentes alimentares considerados importantes para a qualidade alimentar (como suco de frutas, frutas, vegetais em geral, vegetais verde-escuros e amarelados e legumes, grãos totais, grãos integrais, leite, carne e feijão, óleos, gordura saturada, sódio e por fim calorias de gorduras sólidas, bebidas alcoólicas e açúcares adicionados).

A classificação dos pontos foi feita em quartis (Q1 a Q4), em que quanto menor (Q1) a pontuação pior a qualidade da dieta e quanto maior (Q4), melhor a qualidade.

As mulheres que apresentaram melhor qualidade alimentar, quando comparadas com aquelas com pior qualidade (Q4 versus Q1), apresentaram concentrações significativamente mais baixas de PCR (1,6 mg/L versus 2,5 mg/L, p=0,004). No entanto, não houve diferença significativa nas concentrações de SAA, leptina e adiponectina.

Quando os pesquisadores avaliaram individualmente cada componente alimentar, os escores mais altos no consumo de vegetais verdes-escuros e amarelados e legumes foram significativamente associados com menores concentrações de PCR. A dieta de melhor qualidade foi associada com menores concentrações de PCR mesmo entre as mulheres que não realizam atividade física. Os pesquisadores relataram que não foram encontradas evidências entre menor índice de massa corporal e menor concentração de PCR.

“Nosso estudo preenche uma lacuna importante na literatura, definindo a inflamação como um mecanismo potencial pelo qual a qualidade da dieta pode afetar a sobrevida, independentemente da idade, raça, consumo calórico, IMC e atividade física. Isso sugere que entre mulheres que sobreviveram ao câncer de mama, consumindo uma dieta de melhor qualidade, podem obter menores níveis de inflamação crônica e este fator está está associado ao aumento da sobrevida”, comentam os pesquisadores.

“Estudos de coorte maiores com as sobreviventes ao câncer de mama, por meio de acompanhamento a longo prazo são necessários para confirmar nossos resultados. Dessa forma, será possível investigar como a diminuição da inflamação está relacionada com a qualidade da dieta e com melhora da sobrevida, além da melhor compreensão com relação a heterogeneidade dos resultados entre as populações”, concluem.


Referência(s)

George SM, Neuhouser ML, Mayne ST, Irwin ML, Albanes D, Gail MH, et al. Postdiagnosis diet quality is inversely related to a biomarker of inflammation among breast cancer survivors. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev. 2010;19(9):2220-8.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Intervenção dietética é eficaz no tratamento do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade


Pesquisadores holandeses publicaram na revista “The Lancet” um estudo que observou efeitos benéficos do tratamento nutricional, através da ingestão de alimentos hipoalérgicos em crianças com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

O objetivo primário do estudo foi investigar o impacto do tratamento nutricional, através da restrição de alimentos e compostos que influenciam no TDAH, como aditivos alimentares, corantes artificiais e aromatizantes, emulsificantes, nitratos e sulfitos, entre outros. Já o objetivo secundário foi analisar o papel da alergia alimentar na indução do transtorno.

Trata-se de um estudo randomizado, controlado, dividido em duas fases. A primeira fase consistiu no recrutamento de crianças de 4-8 anos (n = 100) diagnosticadas com TDAH, em que foram divididas em dois grupos, durante cinco semanas, à dieta com restrição à determinados alimentos (grupo dieta de eliminação, n = 50) ou dieta geral com recomendações de hábitos saudáveis (grupo controle, n = 50).

A dieta de eliminação foi baseada segundo a proposta de Hill e Taylor (2001) que consiste em número limitado de alimentos hipoalergênicos, como o arroz, peru, cordeiro, legumes e verduras (alface, cenoura, couve-flor, repolho e beterraba), pêras e água. Todos os outros alimentos foram proibidos, sendo os demais legumes, frutas e carnes permitidos apenas sob supervisão. O cálcio foi fornecido diariamente através de bebidas não lácteas com adição de cálcio. O objetivo foi de propor uma dieta de eliminação tão abrangente quanto possível para cada criança, a fim de tornar a intervenção mais viável.

As crianças que apresentaram melhorias clínicas quando submetidas à dieta de restrição (melhora de pelo menos 40% na escala de classificação da doença) prosseguiram para a segunda fase do estudo. Os alimentos que estimulam a síntese de IgG (imunoglobulina G) e alimentos que não estimulam IgG (classificados em de acordo com a resposta individual da criança, através de testes no sangue), foram adicionados à dieta para avaliar o efeito da hipersensibilidade alimentar mediada por IgG (ativada principalmente na presença de antígenos e toxinas).

Entre o início e o final da primeira fase, o grupo da dieta de eliminação melhorou em 23,7% o escore para classificação do TDAH em relação ao grupo controle (p < 0,0001). A pontuação total das crianças submetidas à dieta de eliminação que continuaram até o final da segunda fase diminuiu em 20,8% (p <0,0001), em relação ao grupo controle, em que a pontuação foi aumentada de acordo com os sintomas da doença.

No entanto, na segunda fase, em que as crianças foram avaliadas de acordo com a ingestão de alimentos capazes de ativar ou não IgG, a recidiva dos sintomas de TDAH ocorreu em 19 das 30 (63%) crianças, independente dos níveis de IgG no sangue.

“A dieta de eliminação rigorosamente supervisionada é um valioso instrumento para avaliar se o TDAH é induzido por alimentos. No entando, a prescrição de dietas com base em exames de sangue IgG deve ser desencorajado, pois não houve diferença na recidiva dos sintomas entre os alimentos que aumentam ou não IgG no sangue”, comentam os pesquisadores.

“Portanto, nosso estudo mostra efeitos consideráveis de uma dieta de eliminação de alimentos envolvidos no desenvolvimento TDAH. Assim, postulamos que a intervenção nutricional deve ser considerada em todas as crianças com TDAH, desde que os pais estejam dispostos a seguir uma dieta restrita, e desde que seja feita sob supervisão de especialistas para evitar o desequilíbrio nutricional”, concluem.

Referência(s)

Pelsser LM, Frankena K, Toorman J, Savelkoul HF, Dubois AE, Pereira RR, et al. Effects of a restricted elimination diet on the behaviour of children with attention-deficit hyperactivity disorder (INCA study): a randomised controlled trial. Lancet. 2011;377(9764):494-503.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

As noivas devem dizer “Eu Aceito” a um diário multivitamínico com ácido fólico



"Na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença", são algumas das palavras mais comuns ouvidas em casamento votos. Mas o que é muitas vezes esquecido é a saúde dos futuros filhos do casal. As futuras noivas com pretensões a serem mães deveriam começar a pensar em dizer "eu aceito" a tomar um multivitamínico diariamente com 400 microgramas (mcg) de ácido fólico por dia - para proteger a sua própria saúde e a saúde dos seus futuros filhos.
O folato é uma vitamina B solúvel em água que existe em vários alimentos, como vegetais verdes folhosos, enquanto que o ácido fólico é a forma sintética de folato que é encontrada em suplementos e adicionados aos alimentos fortificados. Esta vitamina B essencial ajuda a criar e manter células saudáveis, o que é especialmente crítico para o desenvolvimento fetal. Estudos têm mostrado que, se tomados antes e durante o início da gravidez, o ácido fólico pode reduzir significativamente o número de defeitos congênitos do cérebro e da coluna até 70 por cento.
Apesar do programa de fortalecimento alimentar, que enriqueceu pães, cereais, farinhas, massas, arroz, grãos e outros produtos com ácido fólico, a média de mulheres não grávidas caucasianas recebe apenas 128 mcg de ácido fólico por dia a partir de alimentos fortificados, de acordo com um estudo publicado em Maio de 2007 no Jornal Americano de Nutrição Clínica- as mulheres hispânicas e africanas recebem ainda menos ácido fólico na sua dieta diária.
"Sabemos que quase metade de todas as gravidezes não são planejadas e que são a mulher, em média, está recebendo menos de um terço da quantidade recomendada de ácido fólico. Também sabemos que as probabilidades do bebé nascer com um defeito congênito poderiam ser grandemente reduzidas em mulheres em idade fértil se obtivessem a quantidade recomendada de ácido fólico ". A maneira mais fácil de reduzir o risco de nascimentos com defeitos congênitos passa pelas mulheres começarem a tomar um multivitamínico com 400 mcg de ácido fólico diariamente - e não depois de se engravidar, diz o Dr. Jordan.
"As evidências sugerem que a incidência de defeitos no tubo neural poderiam ser diminuídas até 70 por cento, se todas as mulheres tivessem uma alimentação rica em folatos no período conceptual e pré-conceptual", diz o Dr. Jordan. "O tubo neural começa a fechar no primeiro mês de gestação, muitas vezes antes de a mulher perceber que está grávida, dai a importância de tomar folatos mesmo antes de engravidar."

Fonte: Medical News Today

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Reduzir o Colesterol pode diminuir o risco de cancro



Um estudo recente sugere que a diminuição da taxa de colesterol pode bloquear o crescimento de cancro e tumores na próstata.
O colesterol elevado não só conduz à arteriosclerose e outras doenças cardíacas, como pode também contribuir para o crescimento e progressão do cancro. Os tumores na próstata acumulam altos níveis de colesterol e a incidência do tumor é correlacionado com uma alimentação típica do mundo ocidental e rica em gorduras e colesterol.
Para além do mais, a progressão tumoral na próstata tem sida associada a níveis séricos de colesterol. Para melhor examinar e analisar o papel do colesterol elevado no cancro da próstata, o Dr. Keith Salomon e outros colegas alimentaram ratos de laboratório com uma dieta ocidental rica em gorduras. Com esta experiência, descobriram que níveis elevados de colesterol promove o crescimento tumoral e que a Ezetimiba (medicamento Zetia TM), que bloqueia a absorção de colesterol pelo intestino, poderia impedir o aumento deste crescimento tumoral. A ezetimiba também bloqueia a angiogênese, o crescimento de novos vasos sanguíneos necessários para o crescimento do tumor. Estes novos dados sugerem que a redução dos níveis de colesterol pode reduzir o desenvolvimento de cancro da próstata, especificamente através da inibição da angiogênese tumoral.
O artigo de Solomon sugere que “a diminuição do colesterol, que pode ser facilmente conseguido farmacologicamente em humanos, pode reduzir a angiogênese, o que por sua vez vai resultar em tumores menos agressivos. “A diminuição dos níveis de colesterol através da alimentação, exercício ou uso controlado de medicamentos redutores de colesterol provoca grandes, e já muito conhecidas, vantagens para os pacientes – no futuro, poderemos acrescentar a inibição do risco de cancro da próstata a esta lista de benefícios”, afirma Solomon. “Estamos no processo de trabalhar com clínicos que vão traduzir estas descobertas em potenciais estudos em humanos. Se pudermos demonstrar e comprovar os efeitos registados nos nossos estudos pré-clínicos em pacientes humanos, poderemos salvar vidas”, acrescentou o Dr. Michael Freeman, autor sénior do estudo.

Fonte: Science Daily

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Como o analfabetismo pode conduzir a uma “distorção de quantidades” na alimentação




Quem sabe o quanto grande é uma porção de macarrão ou um copo de sumo? Estimar corretamente a quantidade dos alimentos é fundamental para manter um peso saudável, mas um novo estudo sugere que pessoas com baixos níveis de alfabetização podem ter maior dificuldade em dimensionar e quantificar os alimentos que ingerimos.

Em pessoas com elevados níveis alfabetização, é duas vezes mais provável existir uma distorção na quantidade de alimentos do que em pessoas que sabem ler escrever. Os resultados dos testes serviram para racionar uma única porção de massa, abacaxi, carne moída e outros alimentos comuns, de acordo com um estudo editado na American Journal of Preventive Medicine.
As pessoas com elevados índices de analfabetismo têm maiores problemas em estimar o tamanho correcto de uma porção, afirma Mary Margaret Huizinga, pesquisadora em John Hopkins, e que conduziu o estudo enquanto trabalhava na Universidade de Vanderbilt. Ao combinar os dados para todos os alimentos no estudo, apenas 62 por cento dos participantes serviu uma quantidade específica de alimentos com precisão.

Nos alimentos individuais, "a precisão variou entre os 30 por cento para a carne e os 53 por cento para sumos", disse Huizinga.
"O atual super-dimensionamento de muitos alimentos podem levar pessoas a pensar que uma porção normal deveria ter aquele tamanho", diz ela, "e esta distorção do correcto tamanho de uma porção pode levar a excessos e contribuir para a obesidade."

No estudo que contou com a participação de 164 pacientes, os pesquisadores testaram a "literacia verbal e escrita, bem como a sua compreensão de dados numéricos” em todos eles. Em seguida, mediram a capacidade dos pacientes de estimar um único serviço ou uma determinada quantia de uma variedade de alimentos.

As preferências alimentares dos participantes, ou mesmo quantas vezes eles comeram um determinado alimento, não parece afectar a forma como servem e atribuem uma dimensão à porção, observa Huizinga.
Aumentar o tamanho das porções em alguns restaurantes é um fator que leva as pessoas a verem as grandes porções como o normal, mas o mesmo tipo de "distorção de porção" pode acontecer em casa, disse Jennifer Fisher, uma professora adjunta da saúde pública na Universidade Temple.

Nos seus estudos sobre o quanto comem as crianças quando confrontado com entradas normais ou com excesso de quantidade, Fisher descobriu que a percepção social e cultural de "o quanto é suficiente" de uma família também influencia o discernimento do que é uma porção equilibrada nas crianças.
"Ao verem uma grande quantidade de comida na sua frente, as crianças, mas também os adultos, são levados a acreditar que alguém decidiu que esta porção é a quantidade certa a comer", afirma a investigadora.

Fonte: Medical News Today

domingo, 13 de fevereiro de 2011

As melhores opções de alimentos para evitar o estresse.

Destaque da Matéria
Fique atenta ao cardápio
Foto: Dreamstime
- Ficar calma
Tá nervosa? Aposte em comer aipo, arroz integral, repolho, amêndoas, alho e semente de girassol e de abóbora. Esses alimentos são ricos em zinco e vitaminas do complexo B.

- Sentir-se menos irritada
Inclua em sua dieta espinafre, leite e derivados, pistache, nozes e castanhas, que são ricos em magnésio. Esse mineral defende o organismo contra o estresse. Vegetais de folhas verde-escuras, ovos, peixes, feijão-branco e aspargos contêm ácido fólico, uma potente vitamina antidepressiva. Grão-de-bico e chocolate amargo têm triptofano, um aminoácido que estimula a serotonina. Já o abacate regula os níveis sanguíneos de cortisol, o hormônio do estresse. Maracujá, salsão, pepino e alface têm ação calmante, revigoram e combatem a insônia.

- Aliviar o desconforto Os carboidratos também desempenham um papel importante, porque liberam serotonina e são responsáveis pela sensação de segurança e conforto. O ideal é incluí-los nas refeições diárias. Pode ser batata, milho, feijão, lentilha...

- Ser feliz
Os alimentos que contêm ômega-3 e ácido graxo equilibram as quantidades de dopamina e serotonina no cérebro. Isso aumenta a sensação de felicidade. Esses nutrientes estão nos peixes.

- Ter bom humor As carnes magras são fonte de tirosina, uma substância que está relacionada com a adrenalina. Por isso, aquele bifinho melhora o humor.

- Ganhar mais ânimo
A vitamina C combate o estresse porque inibe a ação dos radicais livres, ajudando a diminuir o cansaço. Consuma laranja, limão, caju, acerola, tomate, goiaba, morango, abacaxi, brócolis e couve-flor

- Desacelerar
Escolha um lugar calmo e evite distrações durante a refeição, como assistir TV, ouvir música ou comer em frente ao computador. Mastigue bem, com pausas entre as garfadas.

- Ter bons sonhos
Uma noite bem-dormida, claro, também é essencial para mandar o estresse embora. Durante o sono, nosso corpo produz melatonina, um hormônio que remove os radicais livres do organismo e proporciona uma sensação de bem-estar e disposição. Para relaxar, fique longe de alimentos e bebidas estimulantes, como café, refrigerantes à base de cola, chocolate e álcool. Eles inibem a produção do hormônio.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Alimentos que combatem o estresse



Destaque da Matéria
Faça refeições sem pressa
Foto: Dreamstime Congestionamento, fila de banco, problemas no trabalho, briga em casa... Quando a correria se junta com a falta de descanso, uma companhia pra lá de indesejada entra na sua rotina: o estresse. 
E, por causa dele, você começa a descuidar da alimentação. Afinal, a cabeça fica atordoada com tantas preocupações diárias.

Mude o cardápio Mas como fugir dessa visita que acaba com a saúde da gente? A solução pode estar à mesa, nos alimentos que compõem as refeições. Quando ingeridos diariamente, certos nutrientes liberam no cérebro três hormônios diferentes: serotonina, dopamina e noradrenalina.

Eles reduzem a sensação de dor, proporcionam bem-estar, dão mais disposição e melhoram a qualidade do sono. Saiba em quais alimentos esses nutrientes se encontram - e dê uma garfada no cansaço!

Ponto de partida
Para que o corpo se liberte do estresse, o primeiro passo é seguir um cardápio que contenha variedade de alimentos: frutas, hortaliças, legumes e alimentos ricos em carboidratos, proteínas, minerais e fibras.

Essa combinação fornece ao organismo os nutrientes na quantidade certa para espantar esse mal tão comum. Assim, você vai ficar menos sensível a doenças provocadas pelo estresse, como gripe, gastrite, retração da gengiva, problemas de pele e hipertensão arterial.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

TPM: alimentos que acabam com a tensão pré-menstrual

Mulher comendo melancia
Melancia é um alimento diurético e ajuda a controlar a TPM
Foto: Getty Images

Alimentos calmantes

Alface, maracujá, chás (camomila, erva-cidreira e erva-doce), espinafre.

Alimentos diuréticos

Mel, figo, laranja, melancia, morango, uva, chuchu, tomate.

Vitamina B6

Ajuda diminuir a irritabilidade e aliviar dores de cabeça.
Encontre-a em: Salmão, frango, atum, soja, lentilhas, farinha de trigo integral.

Vitamina C

Trabalha para a diminuição do estresse e do cansaço.
Encontre-a em: Morango, laranja, limão, nabo, acelga, abacaxi, banana, repolho, pimentão, tomate, espinafre.

Vitamina E

Auxilia no controle de depressão, irritabilidade e compulsão por doces.
Encontre-a em: Óleo de girassol e de milho, maçã, centeio, fubá, brócolis.

Cálcio

Ótimo para controlar as oscilações de humor. Além disso, diminui as contrações musculares, minimizando a cólica.
Encontre-o em: Vegetais verde-escuros (como brócolis, salsinha e cebolinha), leite e derivados, amêndoas, nozes e castanhas.

Magnésio e cromo

Tais elementos são essenciais para dominar a compulsão por doces.
Encontre o magnésio em: Feijão-branco, salmão, tofu, farinha de aveia, avelã, beterraba, abobrinha, cebola.
Encontre o cromo em: Brócolis, nozes, fígado, ameixa, gema de ovo, maçã com casca, cogumelos. 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Cardápio bom pra lembrar

Mulher lendo
Ler também ajuda a retardar a perda de memória
Foto: Getty Images
A melhor maneira de cuidar da saúde cerebral é comer diariamente os alimentos sugeridos nesta reportagem. Prova disso é que um importante centro norte-americano de nutrição recomenda o consumo de peixes ricos em ômega 3 pelo menos duas vezes por semana. O nutricionista Vagner Simonin sugere a seguinte opção de cardápio:

Café da manhã
2 fatias de pão integral com geleia de morango + um copo (250 ml) de leite integral

Lanche da manhã
1 cacho médio de uva

Almoço Omelete de sardinha + arroz integral + feijão + salada (brócolis, alface e tomate com semente de linhaça e castanhas) temperada com azeite extravirgem

Sobremesa 1 kiwi

Lanche da tarde
1 pote de iogurte desnatado com cereais integrais + um copo (250 ml) de suco de acerola

Jantar
Salada de macarrão integral, atum, brócolis, tomate e repolho roxo, temperada com azeite extravirgem

Sobremesa
1 laranja

Ceia 1 xícara (chá) de chá verde + 2 torradas integrais

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Alimentação que evita perda de memória

Mulher comendo salmão grelhado
Consumir peixe duas ou três vezes por semana reduz significativamente o risco de desenvolver o mal de Alzheimer
Foto: Getty Images
O cérebro é um dos órgãos mais complexos do corpo humano. Ele nos permite, entre outras funções, pensar, imaginar e lembrar. O que pouca gente sabe é que a ingestão de certos alimentos ajuda a recuperar e prolongar a memória. Alguns nutrientes têm ação comprovada até na melhora do Alzheimer - doença degenerativa que causa a perda de habilidades cerebrais. Sabe-se que o mal atrapalha o funcionamento das transmissões de sinais entre os neurônios. "Os alimentos ricos em ômega 3 têm propriedades antioxidantes que preservam os neurônios e os vasos cerebrais, por isso estão associados a menor risco de desenvolver Alzheimer", diz o neurologista Ricardo Afonso Teixeira, do Instituto do Cérebro de Brasília (DF). Quanto mais jovem for a pessoa ao adotar uma dieta com os alimentos a seguir, mais protegida ficará ao longo da vida.

Vegetais e frutas

Ricos em vitaminas do complexo B, garantem a boa comunicação entre os neurônios. As melhores opções são espinafre, cebola, uva e kiwi, que também possuem fisetina, composto que reduz o risco de desenvolver o mal de Alzheimer, segundo pesquisadores da Universidade de Musashino, no Japão. A vitamina C desses alimentos (também presente na laranja, limão, caju e morango) prolonga as funções da memória.

Ovo, soja e feijão

A substância que se destaca nestes alimentos é a colina, fundamental para a capacidade de armazenar informações. Por isso, inclua-os na sua dieta diária. Os benefícios são tantos, que nutricionistas costumam recomendar às gestantes dietas ricas nesses três itens, pois têm papel importante no desenvolvimento cerebral do feto.

Peixes e castanhas

Salmão, cavala, atum e sardinha são as principais fontes do ácido graxo ômega 3. De acordo com Vagner Simonin, nutricionista e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro, esses pescados ajudam a manter a memória ativa. Linhaça e frutas oleaginosas (castanhas, amêndoas e nozes) são outras alternativas de ômega 3.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Aprenda a fazer cinco sucos anti-inchaço

Além de refrescantes, os sucos fazem muito bem à saúde
Foto: Getty Images
Ricos em fibras, vitaminas e sais minerais, os sucos naturais podem fazer milagres em nosso corpo. Previnem doenças, dão energia, tonificam a pele e ainda ajudam a torrar uns quilinhos, combatendo um dos maiores tormentos femininos: o inchaço.

Elaboradas pela nutricionista Karine Daud, da Equilibrium Consultoria em Nutrição, as receitas a seguir levam ingredientes com propriedades diuréticas e desintoxicantes, capazes de dar um fim à retenção de líquidos.
 

Para acabar com o inchaço


· Mexa-se diariamente!
Evite passar muito tempo na mesma posição, mesmo que seja sentada. Quem faz atividade física elimina líquidos, enquanto quem fica parada retém água no corpo. E água parada...

· Agilize a digestão
Modere na combinação de massa e carne na mesma refeição: a dupla dificulta a digestão e favorece o "efeito estufa" – ele estufa a barriga.

· Faça boas trocas
Em vez de comer massas e cereais processados, prefira as versões integrais, que são ricas em fibras, saciam a fome e ajudam no bom funcionamento do intestino.
 

Estes têm efeito estufa!

· Batata-doce
· Couve-flor
· Ketchup
· Ervilha
· Feijão
· Frituras
· Lentilha
· Milho-verde
· Repolho
· Molho de mostarda
 

As melhores receitas anti-inchaço


Foto: Alfredo Franco / Dreamstime

1. Suco da juventude

· 1 fatia média de melancia
· Suco de 1 limão
· 1 col. (chá) de canela em pó

Funciona porque...
· Além de ter baixo valor calórico, a melancia possui licopeno, um excelente antioxidante.
· Com ação diurética, o limão acelera a eliminação de líquidos e toxinas pelos rins, evitando as famosas pedras.
· A canela melhora a digestão e diminui a formação de gases.
 

2. Refresco alma lavada

· 1 fatia grossa de abacaxi
· 6 morangos
· 1 pedaço pequeno de folha de couve

Funciona porque...
· O morango fornece potássio e folato, nutrientes que atuam na formação celular e no equilíbrio da água do corpo.
· Ferro, cálcio e ácido fólico vêm da couve, o que torna este refresco um ótimo desintoxicante.
· Inclui abacaxi, cujas fibras facilitam a digestão e o funcionamento do intestino

Foto: Leo Feltran / Alfredo Franco / Dreamstime

3. Suco da boa digestão

· 200 ml de água de coco
· 8 folhas de hortelã
· 1 fatia de melão

Funciona porque...
· Rica em sódio e fósforo, a água de coco é um excelente hidratante natural. Invista nela.
· Melão tem potássio, que possui efeito diurético.
· A hortelã estimula o bom funcionamento de todo o aparelho digestivo.
 

4. Vitamina do intestino reloginho

· 1 fatia média de beterraba
· ½ cenoura picada
· 1 pote de iogurte natural desnatado
· Água, se necessário

Funciona porque...
· Inclui beterraba, raiz que produz uma suave ação laxante.
· Por causa da cenoura, tem efeito diurético, alivia os gases e funciona como remédio natural contra colite e síndrome do intestino irritável.
· Os probióticos do iogurte natural são micro-organismos que, quando ingeridos, ajudam a regularizar o funcionamento do intestino.
 

5. Bebida antigastrite

· ½ maçã picada
· 1 pedaço de aipo
· Suco de 2 laranjas

Funciona porque...
· A maçã reduz a acidez e a irritação no estômago, evita a formação de gases e tem ação diurética, prevenindo a retenção de líquidos.
· O alto teor de potássio do aipo faz a bexiga funcionar direitinho.
· Por ser rica em cálcio, potássio e vitaminas B e C, a laranja combate o estresse, faz a musculatura relaxar e auxilia o sistema nervoso a trabalhar adequadamente.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

As novidades sobre os antigos vilões da alimentação: CHOCOLATE

Foto: Getty Images

Chocolate

Vilão
O efeito deletério à silhueta foi o que mais pesou contra a delícia que maias e astecas consideravam o alimento dos deuses. Isso porque a maioria dos chocolates contém altos teores de gordura e açúcar, que levam ao ganho de peso. Uma barra de 100 gramas de chocolate ao leite fornece em média 530 calorias.

Mocinho
No fim dos anos 90, foram encontrados nele flavonóides, antioxidantes capazes de proteger o coração e prevenir diabetes. Contém substâncias moduladoras do humor e magnésio, mineral cuja falta favorece a tensão pré-menstrual. Pesquisadores da Universidade de Colônia, na Alemanha, constataram redução da pressão arterial em quem consumia 6 gramas diários. Outro trabalho de 2007 verificou queda nos níveis de colesterol. Os estudos se referem ao chocolate amargo, que apresenta mais cacau e menor teor de açúcar e gorduras.

Última palavra
Consumido em pequenas doses diárias, ajuda no combate à compulsão por doces.

Quantidade
Uma barra (30 gramas) de chocolate amargo (80% de cacau) por dia. Tem 184 calorias e não compromete a saúde.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

As novidades sobre os antigos vilões da alimentação: SAL

Foto: Getty Images

Sal

Vilão
A ingestão exagerada leva à retenção de líquido, prejudica a tireóide e aumenta a pressão arterial, fator de risco para infartos e derrames. Estudo publicado em 1988, o Intersalt, avaliou mais de 10 mil pessoas em 32 países e concluiu que a pressão arterial é mais baixa entre os que ingerem pouco sal, caso dos índios ianomâmis, no Brasil.

Mocinho
Realça o sabor e ajuda a conservar os alimentos. No Brasil, o sal foi escolhido como veículo para reposição de iodo, a fim de prevenir o bócio, a alteração da glândula tireóide. "Está presente em todos os tecidos humanos - por isso o suor e a lágrima são salgados -, participa da transmissão de impulsos nervosos e ajuda a regular a passagem de líquidos pelas membranas celulares", diz a nutricionista Lara Cunha.

Última palavra
As restrições diminuíram desde a descoberta de que algumas pessoas têm níveis normais de pressão, mesmo abusando do sal, devido a fatores genéticos. "Devemos dosar o sal e diminuir os embutidos, enlatados e conservas", afirma o médico Daniel Magnoni.

Quantidade
Duas colheres (café) rasas por dia (4 gramas). O brasileiro consome três vezes mais: 12 gramas.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

As novidades sobre os antigos vilões da alimentação: CARNE

Foto: Getty Images

Carne

Vilão
Caiu em desgraça depois do Estudo dos Sete Países, que observou maior incidência de doenças do coração em populações que comiam muita carne vermelha, fonte de gorduras saturadas. Nessa época, a "inimiga do coração" começou a sair do cardápio.

Mocinho
A revisão publicada na revista Science em 2001 concluiu que a condenação foi precipitada. Não havia estudos com cortes magros. Seus benefícios foram reconhecidos: rica em proteínas (possui aminoácidos), fornece ferro, zinco e vitaminas B6 e B12. Muitos desses nutrientes não se encontram facilmente em outros alimentos. A carência leva à anemia e a problemas de crescimento.

Última palavra
Nos últimos 25 anos, a criação dos rebanhos, especialmente dos suínos, evoluiu, reduzindo gorduras e colesterol.

Quantidade
Cem gramas de corte magro três vezes por semana.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

As novidades sobre os antigos vilões da alimentação: AÇÚCAR

Foto: Getty Images

Açucar

Vilão
As críticas começaram em 1975 com Sugar Blues, do jornalista americano William Dufty. O livro culpava o açúcar de provocar diabetes, alergias, fadiga, dores de cabeça e depressão. Foi massacrado por cientistas. Até que estudos confirmaram algumas teses de Dufty, 20 anos depois, caso das dietas de Atkins e de South Beach, que cortam os carboidratos, dos quais o açúcar é o maior representante.

Mocinho
Nosso primeiro produto de exportação, o açúcar é fonte de energia rápida e barata, útil ao crescimento e à atividade cerebral. Por ser menos calórico do que a gordura, o açúcar ficou em segundo plano enquanto ela virou a grande responsável pelo avanço da obesidade.

Última palavra
Em excesso, engorda. Eleva, de forma rápida, os níveis de glicose no sangue e acarreta alta liberação de insulina, sintetizada pelo pâncreas para garantir a chegada da glicose às células. Só que insulina demais estimula o corpo a armazenar gordura, aumenta o colesterol e desregula o pâncreas. Resultado: cresce o perigo de doenças cardiovasculares. Os picos de insulina levam à produção de radicais livres, que destroem tecidos e provocam o envelhecimento. São indicados os açúcares complexos, de frutas. Digeridos devagar, trazem vitaminas e minerais, não encontrados no refinado.

Quantidade
No máximo 4 colheres (chá) diárias. Cada colher (sachê) equivale a 5 gramas e fornece 20 calorias.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

As novidades sobre os antigos vilões da alimentação: GORDURA



Gordura

Vilão
Doenças do coração foram associadas ao alto consumo de gorduras saturadas (encontradas em carnes vermelhas e no leite) pelo clássico Estudo dos Sete Países, que avaliou finlandeses, italianos, iugoslavos, holandeses, gregos, americanos e japoneses nos anos 60 e 70. Depois, a descoberta de que a gordura fornece mais calorias (9 por grama, contra 4 do carboidrato e 5 da proteína) fez com que ela levasse a culpa pelo avanço da obesidade.

A manteiga teve seus dias de marginalidade. Para aposentá-la, os cientistas adicionaram hidrogênio aos óleos vegetais e criaram a margarina. Nesse processo, usado para produzir sorvetes, bolachas recheadas e salgadinhos crocantes, a estrutura química do óleo vegetal adquiriu uma ordem rara na natureza. Daí o nome de gordura transversa, que é dez vezes mais nociva que a saturada. A indústria brasileira foi obrigada, em 2006, a informar na embalagem a existência da trans na receita. Graças a isso, ela já foi banida de 85% dos produtos.

Mocinho
Totalmente absolvida a gordura não foi, mas os cientistas viram que ela é útil na formação de membranas celulares e de hormônios, além de ajudar na absorção de vitaminas e nas funções intestinais. Mais: "A carência ocasiona irregularidades no ciclo e no fluxo menstrual", diz a nutricionista Lara Natacci Cunha, especialista em transtornos alimentares.

As pesquisas localizaram tipos diferentes e nem todos fazem mal. Por décadas, a gordura saturada foi considerada a pior para o coração, por isso se propôs a substituição dela pela poliinsaturada (de óleos vegetais), que não oferece o mesmo risco. Ou pela monoinsaturada, como o azeite: o consumo regular diminui a incidência de doenças cardiovasculares. Mas quem alertou sobre a excessiva satanização da gordura foi o epidemiologista Walter Willet, da Escola de Saúde Pública de Harvard. Willet provou que as campanhas para tirar a gordura da mesa mais o lançamento de centenas de produtos "magros" não derrubaram os índices de obesidade e de doenças associadas nos Estados Unidos.

Última palavra
De longe, a trans é a mais perigosa para o coração e deve sair do cardápio. Use a manteiga com moderação. Azeite e óleos poliinsaturados continuam em alta, mas só devem ser adicionados à comida depois de pronta, para evitar que se oxidem em altas temperaturas.

Quantidade
A gordura fornece de 25 a 30% do total diário de calorias. Duas colheres de sopa de azeite por dia já bastam.