quarta-feira, 29 de junho de 2011

Soja e o azeite de oliva são excelentes alimentos funcionais


Na maioria dos países as doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis pela maior taxa de morbidade e mortalidade. Por atingirem grandes contingentes populacionais e representar elevados custos sociais e econômicos, as DCV têm sido alvos de muitos estudos. Na última década, o conhecimento sobre a relação entre alimentação, nutrição e saúde vem se fixando de forma marcante, devido aos estudos epidemiológicos e de nutrição experimental, que cooperaram no entendimento da dieta na prevenção e no controle de doenças crônicas não transmissíveis. A soja e o azeite de oliva são excelentes alimentos funcionais (AF), que trazem benefícios para o organismo, em especial para o sistema cardiovascular, atuando como aliados na prevenção de doenças relacionadas ao mesmo.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Alimentação saudável na gravidez

Ajuste sua alimentação, mesmo que ela já seja boa

Agora que você está grávida, é importante tentar aumentar a ingestão de determinadas vitaminas e sais minerais (como ácido fólico e ferro). O consumo de calorias pode aumentar um pouquinho conforme a gravidez avança. Se você não era de se preocupar muito com a comida, agora vale a pena passar a fazer refeições mais pensadas e equilibradas. Limite a quantidade de guloseimas e de fast food, que têm muitas calorias e poucos nutrientes.

Durante a gravidez, seu corpo trabalha de forma ainda mais eficiente, tirando o máximo de energia do que você come. Por isso, nos primeiros seis meses de gestação a maioria das mulheres nem precisa comer mais do que já comia. Só nos últimos três é que é aconselhável comer 200 calorias a mais, mas isso não quer dizer quase nada, já que 200 calorias equivale a meras duas torradas com manteiga, por exemplo.

Guie-se pelo seu apetite, que pode variar dependendo da fase da gravidez. Nas primeiras semanas ele pode sumir, por causa do enjoo. Mas às vezes, em especial à noite (ou no meio da madrugada), é provável que você sinta a necessidade súbita de comer alguma coisa para preencher um "buraco no estômago".

No segundo trimestre, seu apetite deve ficar igual ao que era, ou um pouco maior. No terceiro, você deve ficar com mais fome, mas precisa tomar cuidado porque serão mais frequentes a azia e a má digestão.

Se você estiver engordando pouco e seu médico estiver satisfeito, não precisa ficar controlando a alimentação. Só tente comer as comidas certas.

Quais são as comidas erradas?

A grávida pode comer quase tudo, mas deve evitar alguns tipos de alimentos. São eles:

• peixes e frutos do mar crus, como ostras e sushi (o sushi pode ser ingerido se o peixe tiver sido congelado antes).

• queijos de casca branca, como brie e camembert, e queijos com fungos, como roquefort e gorgonzola. Evite também queijos do tipo frescal (ou "minas"), que podem ser feitos com leite não-pasteurizado. O problema é a possível presença de uma bactéria que causa a listeriose, doença que pode prejudicar o bebê.

• carne bovina malpassada ou crua (como carpaccio), carne de porco malpassada e ovos crus (como massa de bolo, gemada, ovo frito com gema mole e algumas sobremesas -- musses, por exemplo). A precaução é para evitar bactérias que possam afetar o bebê.

• bife de fígado e miúdos, para evitar a sobrecarga da forma retinóica da vitamina A, que pode ser prejudicial ao feto.

• cação, peixe-espada e tubarão, que podem conter níveis perigosos de mercúrio. O atum deve ser limitado a quatro latas por semana ou dois filés frescos por semana, pelo mesmo motivo. Outros peixes são seguros e fazem bem ao bebê e a você. As recomendações quanto ao mercúrio valem também para quem está pensando em engravidar e para o período de amamentação.

• se você tiver na família pessoas com alergias (a nozes, castanhas ou amendoim, por exemplo), é bom evitar esses alimentos na gravidez.

• bebidas alcoólicas. O consumo de álcool pode causar sérios problemas no bebê, por isso os especialistas recomendam cortar totalmente as bebidas alcoólicas na gravidez.

• bebidas e alimentos com cafeína. Pesquisas ligaram o consumo de mais de 300 mg de cafeína por dia ao risco de aborto espontâneo e de a criança nascer com baixo peso, e um estudo especulou que até doses bem pequenas de cafeína já podem influenciar na perda do bebê. Não tome mais que três xícaras de café por dia, e, se possível, prefira bebidas descafeinadas.

Tome vitamina pré-natal

Num mundo ideal -- em que não existisse enjoo, por exemplo --, não seria tão difícil manter uma alimentação equilibrada. Mas, no mundo real, é mais garantido recorrer a um suplemento vitamínico pré-natal para ter certeza de que seu corpo receberá todos os nutrientes de que precisa. Converse com seu obstetra.

O ácido fólico é um suplemento especialmente importante, que deve ser tomado até antes de engravidar, e durante os três primeiros meses da gestação. A deficiência desse tipo de vitamina B está ligada a problemas na formação neurológica do bebê, como a espinha bífida. A recomendação mínima é de 400 mcg de ácido fólico ao dia.

Os médicos costumam receitar um suplemento mais completo, com várias vitaminas e ferro, a partir do terceiro mês, quando os enjoos melhoram e a vitamina é mais bem tolerada pelo estômago.

Se você for vegetariana ou tiver algum problema de saúde como diabete, diabete gestacional, pré-eclâmpsia ou anemia, ou se no passado já teve um bebê de baixo peso, o médico provavelmente terá orientações especiais para a sua alimentação, ou ele pode encaminhá-la para um nutricionista.

Lembre-se, porém, de que nem sempre a vitamina é boa. Suplementos de vitamina A contêm retinol, por exemplo, que pode ser tóxico ao bebê em grandes quantidades.

Não faça regime

Fazer dieta durante a gravidez pode prejudicar o bebê e você também. Dependendo do tipo de regime, você pode ficar com deficiência de ferro, de ácido fólico e de outras vitaminas e sais minerais importantes. Lembre-se de que engordar faz parte da gravidez.

Mulheres que comem bem e que engordam o recomendável têm mais probabilidade de ter bebês saudáveis. Se você está comendo alimentos saudáveis e está engordando, relaxe: é isso que tem de acontecer! Quem era bem magra antes de engravidar tem mais "tolerância" para engordar.

Se você já estava acima do peso antes de engravidar, pode melhorar a qualidade da sua alimentação, eliminando guloseimas e comidas gordurosas demais e começando a fazer atividade física (sempre consultando o médico antes). Nesse caso, pesquisas já mostraram que não há problema em não engordar nada durante a gravidez, ou até emagrecer, pois as reservas de gordura acumuladas no seu corpo vão suprir as necessidades calóricas do bebê.

Engorde aos poucos

O ganho de peso varia de mulher para mulher, e depende de vários fatores. Em países como o Reino Unido a balança já nem faz mais parte das consultas do pré-natal, porque os médicos não vêem necessidade de um controle rígido do peso.

A média de ganho de peso na gravidez parece estar entre 8 e 15 kg. Mas, em vez de pensar na balança, concentre-se na qualidade do que come: muita fruta, legumes e verduras, boas quantidades de proteína e só um pouco de gordura e açúcar. Para saber mais, consulte nosso artigo sobre ganho de peso na gravidez.

Faça pequenas refeições em intervalos regulares

Mesmo que não esteja com fome, é melhor não deixar o estômago muito tempo vazio. É aconselhável fazer cinco ou seis pequenas refeições em vez das três grandes refeições tradicionais, principalmente se você estiver sofrendo muito com enjoos, azia ou má digestão.

Não pule refeições, porque o bebê precisa estar constantemente alimentado.

Uma guloseima aqui ou ali não faz mal

Não há por que abrir mão de tudo o que você gosta só porque está grávida. Mas também não é bom deixar que alimentos industrializados, salgadinhos e doces formem a base da sua alimentação.

Na hora da vontade de comer aquela guloseima, experimente colocar uma banana no microondas com um pouco de canela, ou tome uma batida de iogurte com frutas congeladas. Você só tem a ganhar se conseguir achar uma guloseima "mais saudável"!

E, de vez em quando, por que não mergulhar naquele maravilhoso bolo de chocolate ou num brigadeiro? Aproveite cada pedacinho, você merece!

domingo, 19 de junho de 2011

Estudo comprova que pipoca e cereais matinais podem diminuir o risco de câncer



Um estudo apresentado por cientistas da Universidade de Scranton, na Pensilvânia, comprovou que a pipoca e cereais matinais podem diminuir o risco de câncer e de doenças cardíacas. Isso porque eles possuem "quantidades surpreendentes" de polifenóis, substância antioxidante que remove os radicais livres, cuja ação pode danificar células e tecidos do corpo. Acreditava-se que os cereais eram alimentos saudáveis e ajudavam a combater o câncer e doenças cardíacas por causa de seu alto teor de fibra, mas segundo os autores do estudo, ninguém havia comprovado a alta presença de polifenóis. A quantidade de antioxidantes encontradas em cereais integrais é comparável à de frutas e legumes, por grama. Salgadinhos de grãos integrais têm ligeiramente menor quantidade de antioxidante do que os cereais matinais, mas dentre esses salgadinhos, a pipoca é a mais rica em polifenóis.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Inverno é boa época para emagrecer


No inverno, comemos mais. Isso todo mundo sabe. No frio, tendemos a buscar alimentos mais gordurosos, pois eles nos dão a sensação de nos deixar aquecidos.


Claro, com isso, vem os quilinhos a mais. Esta mesma estação, porém, é a melhor época para perder peso, "No frio, o gasto energético do organismo aumenta de 20% a 30%. Se houver um consumo equilibrado de alimentos, é possível emagrecer. Isso acontece porque usamos nossa reserva de gordura para auxiliar na manutenção do equilíbrio da temperatura corporal, entre outras funções do organismo".

Além da dieta,  reforçar a importância da manutenção da prática de atividade física. "Exercícios ajudam a manter o peso ou, dependendo de sua intensidade, a diminuí-lo e queimar gordurinhas indesejadas e localizadas".



Seguem algumas dicas  para evitar o pecado da gula nos dias frios:

- Fracione as refeições: não fique mais de 3 horas sem se alimentar!

- Dê preferência a alimentos com menos quantidade de gordura em sua constituição. Por exemplo, substitua queijo amarelo por queijo branco e leite integral por leite desnatado;

- Sopas à base de legumes e verduras são menos calóricas, mas se, entre os ingredientes, não puder evitar creme de leite e leite, por exemplo, substitua-os pelos formatos light ou iogurte desnatado, igualmente saboroso e mais rico em nutrientes;

- Utilize alimentos ricos em fibras (legumes, verduras e cereais como aveia, gérmen de trigo), pois, além de ajudar a regularizar a função intestinal, mantêm os níveis do colesterol e promovem maior sensação de saciedade;

- Substitua carnes mais gordurosas pelas magras, como alcatra, coxão mole, peito de frango, peixe de carne branca etc.;

- Evite doces à base de cremes e chantilly: dê preferência a frutas ou doces feitos com frutas, sem adição de açúcar;

- Evite o consumo de açúcar e prefira substituí-lo por adoçante;

- Evite molhos ricos em gorduras para acompanhamento de massas: substitua-os por molhos à base de tomate.

- O chá servido bem quente ajuda a dar uma sensação de aquecimento ao organismo; chás verde, branco e de hortelã ajudam também na digestão: beba uma xícara após a refeição.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Por que comemos mais no inverno


O organismo exige mais energia quando o termômetro registra baixas temperaturas. Mas isso não é desculpa para abusar de chocolates e outros itens hipercalóricos. Neste período, vá devagar com a comida e preserve sua saúde.



É só a temperatura cair para começar um desfile interminável e apetitoso de pratos calóricos. É quase impossível resistir a uma maravilhosa fondue de queijo ou a uma simples caneca de chocolate quente com um fio de leite condensado. No inverno, é fato, o apetite e a preguiça para enfrentar os dias frios aumentam na mesma proporção.


No entanto, o gasto energético nessa época do ano é maior, porque o organismo se esforça mais para manter a temperatura corporal dentro dos padrões de normalidade. O aumento da fome é o corpo pedindo mais energia, que é captada através dos alimentos”, explica Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) e professor de pós-graduação em Nutrologia.

Embora essa energia extra seja usada para controlar a temperatura, é melhor não abusar. A nutricionista Camila Zago, chefe do setor de Nutrição e Dietética do Hospital São Camilo Ipiranga, diz que os excessos, nesse período, não são justificáveis em um país como o Brasil, onde a temperatura é amena comparada, por exemplo, ao Leste europeu. “A verdade é que os brasileiros não gostam do inverno, então se deprimem e a produção de serotonina, um neurotransmissor que promove a sensação de bem-estar, diminui. Para suprir esta sensação de tristeza e desânimo, as pessoas, principalmente as mulheres, acabam descontando na comida e engordam”.

Os perigos da gula

A nutricionista Luciana Zuolo Coppini, mestre em nutrição pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), alerta que a comilança pode dilatar as paredes abdominais. “Pessoas que não estão acostumadas ao excesso, se insistirem, podem até expelir o que comeram”, enfatiza o gastroenterologista Joaquim Gama, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP).

Os excessos à mesa também podem ser determinantes para o surgimento de doenças como hipertensão e obesidade, além de contribuir para o aumento dos níveis de colesterol e triglicéride, que elevam os riscos de problemas car diovasculares.

Portanto, não apenas para não engordar, mas para evitar que todos os seus cuidados com a saúde até agora tenham sido em vão, o ideal é redobrar os cuidados com a alimentação na estação mais fria do ano.

Uma dica é ficar atento ao alimento consumido — se há maior demora para ele ser metabolizado e liberado do estômago. E investir nele. Os carboidratos, como massas e pães, por exemplo, dão uma sensação de peso passageira e rápida. Já a digestão das proteínas (carnes, principalmente) dá mais trabalho e sua liberação para o intestino é mais lenta.

OUTROS TRUQUES PARA DRIBLAR A COMILANÇA

Confira algumas dicas para controlar o apetite ou deixar as guloseimas menos calóricas

SOPAS: prefira aquelas feitas com legumes batidos, em vez de creme de leite. Para dar uma engrossada, adicione farelo de trigo, pois, além de dar mais sabor, proporciona uma sensação de saciedade, regula a função intestinal e controla os níveis de colesterol.

CHÁS: são ótimas alternativas para esquentar o corpo, além de deliciosos e diversificados.

CARNES DE PORCO: procure substituí-las por carnes mais magras (como peixes ou frango sem pele), preparadas na panela de pressão ou grelhadas.

CHOCOLATE QUENTE: utilize leite desnatado e achocolatado diet. Mas o melhor mesmo é abusar dos chás.

QUEIJOS: dê preferência aos brancos e light, mas não exagere na quantidade.

FONDUE: prepare-a com leite desnatado e queijos magros e troque o pão ou o biscuit por legumes.

FRUTAS: abuse das frutas típicas desta temporada: morangos, tangerina, laranja e maracujá. Elas podem ser consumidas constantemente, já que são boas fontes de vitamina C

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Alimentação e Pele


Se você quer ter uma pele saudável, é importante que você tenha uma alimentação balanceada, ou seja, uma dieta que contenha uma quantidade adequada de vitaminas, minerais e proteínas. Equilíbrio é a palavra-chave. Nenhuma dieta isolada é responsável por construir e manter a pele. Assim, dietas da moda, passageiras, que priorizam determinado alimento em detrimento de outros podem, na verdade, privar seu organismo de um nutriente essencial e causar danos para seu organismo e sua pele.


Além disso, existem muitos conceitos errados sobre o efeito de certos alimentos na sua pele. Por exemplo, não é verdade que comer chocolates, doces ou bolos recheados vai causar espinhas. Também não é verdade que comer comidas gordurosas e frituras vai causar aumento da oleosidade da sua pele ou do seu couro cabeludo. Também não há garantias de que se você se “encher” de pepinos, uvas, suco de cenoura ou alface você vai adquirir uma pele perfeita.

Embora não haja dúvida da necessidade de ter uma dieta balanceada e variada, é igualmente importante lembrar que o fator isolado mais importante na determinação da beleza da pele é o hereditário e que os hábitos alimentares tem apenas uma pequena participação nisso.

No entanto, se sua dieta é muito pobre em determinados alimentos, aí sim sua pele pode ter problemas. Isso não ocorre nas pessoas que tem uma dieta balanceada. Mas após doenças graves, cirurgias e nas pessoas com dietas muito restritivas podem ocorrer problemas.

Nas deficiências nutricionais intensas, como ocorre nas doenças graves de qualquer natureza, a pele se torna escura e seca. Os lábios se tornam feridos, doloridos e inflamados, os cabelos caem, as unhas desenvolvem sulcos e podem ficar descoloridas. Os pés se tornam inchados.

A vitamina A é muito importante para a saúde da pele e dos olhos. As principais fontes desta vitamina são: óleo de fígado de bacalhau, fígado, espinafre, leite e gema de ovo. Se a dieta estiver deficiente desta vitamina, a pele torna-se excessivamente seca. A visão noturna torna-se deficiente. Mas, lembre-se que você também não deve tomar uma overdose de vitamina A, pois isso pode provocar ressecamento e aspereza na pele, queda de cabelos e feridas nos lábios.

Ressecamento e inflamação dos lábios também podem ocorrer nas deficiências de vitamina B.

A vitamina C, presente em todas as frutas cítricas, também é importante para a saúde da pele.

Além das vitaminas, sua dieta também deve incluir minerais. O ferro é importante para a saúde do sangue. Conseqüentemente, confere um aspecto corado à sua pele. O ferro é encontrado em vários vegetais verdes, nas frutas e nas carnes.

Zinco é também muito importante para a saúde da pele.

Muitas bebidas podem causar danos à pele. Álcool e café causam dilatação dos pequenos vasos que ficam sob a superfície da pele. Isso resulta na familiar aparência ruborizada, avermelhada das pessoas que tem o hábito de beber. Esses efeitos do álcool e do café são inicialmente temporários, mas beber excessivamente poderá causar dilatação permanente dos vasos da pele, fazendo com que eles fiquem aparentes. Existem outras causas de telangiectasias (= pequenos vasos da pele): hereditariedade, efeitos do sol, comidas apimentadas e extremos de temperatura.

Alimentos freqüentemente têm um papel importante na gênese de pelo menos 2 tipos de alergia de pele: urticária (lesões na pele tipo “vergões”) e eczemas (inflamação local da pele com descamação, vermelhidão e coceira). Embora haja vários tipos de eczema que não são causados por alergias alimentares, o “eczema atópico infantil”, principalmente nos primeiros meses de vida, freqüentemente sofre influência da alimentação.

Certos alimentos, como leite e derivados, ovos, frutos do mar, enlatados e comidas com conservantes e/ou corantes podem causar com maior freqüência alergia do tipo urticária, particularmente a aguda, aquela com menos de 6 semanas de duração. Uma pessoa pode ser alérgica à mais de um tipo de alimento. Geralmente, várias horas se passam antes da reação ocorrer; assim é um problema identificar o “culpado”. Felizmente, a maioria das pessoas “superam” suas alergias alimentares e acaba não sendo necessário pesquisar tão cuidadosamente o agente causador.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Brasil é campeão em consumo de medicamentos para emagrecer - Poucos sabem dos perigos dessas substâncias causam para a saúde


A Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), órgão das Nações Unidas, mostrou o Brasil como o maior consumidor de remédios para emagrecimento do mundo, chegando a consumir 90% do que é produzido. O relatório indica que o consumo per capita dos remédios para emagrecer, ou anorexígenos, no Brasil chegou a 9,1 doses diárias por mil habitantes entre 2002 e 2004 - um aumento de mais de 20% em relação ao período entre 1992 a 1994.

A farmacêutica Lorena Pontes falou sobre as vendas deste tipo de medicamentos em Teresópolis: “Medicamentos para emagrecer só são vendidos com receituário de controle especial, que é o B2, e para isso é preciso ir ao médico, fazer uma avaliação para saber se o interessado está apto a tomar este tipo de medicamento, pois eles possuem muitos efeitos colaterais. Dependendo do remédio e da pessoa que tomar, as susbstâncias vão fazer mais mal, do que bem”.

Segundo a Jife, de cada mil brasileiros, 12,5 já usaram medicamentos para emagrecer. O consumo em 2005, por exemplo, foi quase três vezes maior que o norte-americano naquele mesmo ano. Especialistas afirmam que o problema é maior entre as mulheres: para cada homem que usa anorexígeno, existem dez brasileiras que consomem esse tipo de medicamento.

De acordo com ela, muitas pessoas em Teresópolis fazem uso de remédios para emagrecer. Ela disse ainda que a compra de emagrecedores é feita em maior número no verão, por conta da questão estética da estação.

Lorena explicou que existe um medicamento específico que é vendido com bastante constância: “A sibutramina é uma das substâncias mais vendidas atualmente, inclusive, esse composto já foi proibido em outros países e acredito que aqui ela também tenha uma vida mais curta, já que faz muito mal”.

FONTE: O Diário de Teresópolis

domingo, 12 de junho de 2011

Receitas para um jantar romântico

Nada de filas quilométricas em restaurantes! No Dia dos Namorados, inspire-se nestas receitas que prometem apimentar qualquer jantar a dois com ingredientes afrodisíacos. Gengibre, figo, morango, pimentas, shitake, camarão, baunilha, canela e cominho são alguns dos ingredientes indicados, desde a época da Grécia Antiga, para estimular a libido

Salada RossiniSalada Rossini



Ingredientes

- 100 g de peito de frango (cortado em 8 tiras)

- 15 ml de óleo

- 15 g de pão de forma cortado em cubos de 1 cm

- 60 g de alface americana

- 125 g de tomate (5 rodelas cortadas ao meio)

- 25 g de queijo Grana Padano

- 20g de molho de gengibre

- Salsinha picada a gosto

- Sal a gosto

- Pimenta a gosto

Molho de gengibre
- 150 g de gengibre picado

- 30 ml de vinagre de vinho branco

- 200 ml de azeite extra virgem

- 20 g de cebola em cubos

- Sal (a gosto)

- Pimenta (a gosto)

- 100 ml de óleo

Modo de Preparo

Tempere as tiras de frango com sal e pimenta. Ponha na frigideira um fio de óleo e deixe esquentar. Sele as tiras de frango dos dois lados para que fiquem douradas e suculentas. Esquente 15 ml de azeite em uma frigideira e junte os cubinhos de pão. Tempere com uma pitada de sal, pimenta e orégano e salteie até dourar e ficar crocante. Disponha as meias rodelas de tomate no canto do prato, formando um leque. Coloque as tiras de frango seladas ao lado dos tomates. Em um bowl de inox, tempere a alface americana com o molho de gengibre. Disponha a alface temperada no centro do prato. Ponha sobre as folhas o queijo Grana Padano em lascas e os cubinhos de pão e salpique salsinha sobre as folhas. Limpe bem a borda do prato. Sirva imediatamente.

Molho de gengibre

Bata todos os ingredientes no liquidificador, menos o azeite e o óleo. Quando começar a bater, acrescente primeiro o azeite a fio e depois o óleo e continue batendo tudo até obter uma mistura homogênea e bem triturada. Passe o molho por uma peneira, apertando bem a borra com uma colher para que o sabor do gengibre passe para o molho. Use o necessário para temperar a salada e guarde o restante (consuma em até 4 dias

Talharim Saltado
Talharim saltado


Ingredientes

- 150g de espaguete

- 1 tomate

- 3 camarões grandes

- 1 lula em anéis

- 30 ml de vinagre

- 60 ml de shoyu

- 1 colher (chá) de gengibre ralado

- 20 g de cebolinha cortada em pedaços de 5 cm de comprimento

- 5 folhas de bok choy (repolho japonês)

- 2 colheres (sopa) de óleo

- Sal a gosto

Modo de Preparo

Cozinhe o espaguete como de costume e reserve. Refogue os camarões em uma frigideira com o óleo até eles mudarem de cor. Acrescente a lula e refogue por 30 segundos. Coloque o tomate, o shoyu e o vinagre e logo em seguida o espaguete. Quando estiver tudo bem misturado agregue a cebolinha e o bok choy e salteie até as folhas murcharem um pouco. Tempere com sal a gosto. Montar o prato com os camarões em cima do espaguete.
Piadina de banana
Piadina de Banana


Rende de 8 a 10 porções

Ingredientes

- 1 pote de geleia de damasco (aproximadamente 300 g)

- 1 ½ dose de grappa

- 16 a 20 colheres de sopa de queijo mascarpone (2 por piadina)

- Rodelinhas de banana previamente assadas (o suficiente para cobrir com uma camada cada piadina)

- Canela a gosto

- Cravo da índia em pó a gosto

- Noz-moscada a gosto

- Açúcar de confeiteiro a gosto

Para a massa

- 250g de farinha de trigo

- 2,5 g de fermento biológico

- 1 colher (sopa) de azeite

- 1 colher (café) de sal

- 1pitada de açúcar (para acelerar o crescimento da massa)

- 125 ml de água mineral

Modo de Preparo

Para a massa

Dissolva o fermento em um pouco de água, junto com o azeite, o sal e o açúcar. Sempre sovando, adicione gradativamente a farinha e o restante da água, até a massa atingir um ponto em que desgrude das mãos (se necessário, use um pouco mais do que a quantidade indicada nos ingredientes). Sove bem a massa, até que ela fique macia e homogênea. Faça uma bola e deixe descansar, com um pano limpo úmido sobre a massa, por 60 minutos. Abra em formado de discos de aproximadamente 15 cm de diâmetro – padronize o tamanho com um cortador ou use um prato de sobremesa para marcar o tamanho e cortar com a ponta da faca - rende em torno de 20 discos. Asse os discos em assadeira antiaderente ou untada até que fiquem crocantes.

Em uma panela baixa ou frigideira, coloque a geleia, leve ao fogo e deixe amolecer um pouco. Acrescente a grappa e incline a frigideira em direção à chama para que o fogo flambe a geléia e espere até que ele apague sozinho. Espalhe a geleia sobre a massa pré-assada e, por cima, disponha o mascarpone (de preferência com um bico de confeiteiro bem fininho). Misture as especiarias e espalhe-as sobre piadina. Depois, polvilhe também o açúcar de confeiteiro. Leve a sobremesa ao forno pré-aquecido, somente até que elas esquentem e incorporarem os sabores. Polvilhe mais uma vez com as especiarias e, na sequência, o açúcar. Sirva imediatamente.

Dicas

Fica mais saborosa se feita no forno à lenha. Sirva acompanhada por sorvete de creme.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dia dos namorados: Alimentação e Libido


Chegou aquele período do ano em que os corações apaixonados batem mais forte.

O Dia dos Namorados

Uma má alimentação pode gerar uma produção baixa de alguns neurotransmissores relacionados ao bem-estar e ao prazer, e as alterações destes neurotransmissores no organismo podem prejudicar o desempenho sexual e a fertilidade.

Para sentir desejo sexual, é necessário ter boas concentrações do neurotransmissor serotonina. O estresse, o uso de anticoncepcionais e de alguns antidepressivos podem diminuir sua produção. O aminoácido triptofano é o precursor da serotonina. Esse aminoácido é encontrado em diversos alimentos, como banana, quinua, arroz integral, soja, feijão, lentilha, ervilha, castanhas, nozes, morango, laranja, tâmara, chocolate amargo e ovos.

A conversão do triptofano em serotonina depende de alguns nutrientes:

•Vitamina B6, encontrada no levedo de cerveja, no gérmen de trigo, em cereais integrais, leguminosas, batata, banana e aveia;

•Vitamina B12, presente nos peixes, aves, carnes vermelhas, ovos, leite e derivados;

•Ácido fólico, que está em vegetais de folhas verdes escuras, também no levedo de cerveja, além de brócolis, suco de laranja, repolho, couve-flor, gérmen de trigo, cereais e pães integrais;

•Magnésio, também encontrado nos vegetais folhosos escuros, banana, cereais integrais, nozes, castanhas, peixes. Incluir os alimentos fontes desses nutrientes é fundamental para aprodução de serotonina.

Outro neurotransmissor relacionado com a libido é a noradrenalina. É produzida a partir de dopamina – neurotransmissor relacionado ao prazer. A falta de ambos está relacionada à diminuição do desejo sexual. O aminoácido tirosina é o responsável pela produção de dopamina, e para estimulá-la devemos consumir alimentos fontes da tirosina: leguminosas, nozes e castanhas, tofu, cereais integrais, leite e iogurte desnatados – e ainda, incluir a ingestão moderada de café.

O zinco promove a modulação dos níveis do hormônio testosterona e da produção de sêmen. Sua deficiência leva à falha na ovulação e diminuição do desejo sexual, em mulheres. Nos homens, pode causar impotência sexual.

As principais fontes alimentares de zinco são feijões, lentilha, nozes, castanhas, semente de abóbora, cereais integrais e chocolate amargo.

A vitamina E, encontrada principalmente no gérmen de trigo e nos óleos vegetais, também participa da produção de hormônios sexuais, estando relacionada ao aumento da libido e do apetite sexual.

Alguns alimentos devem ser evitados, pois exercem ação contrária no desejo sexual. Frituras, alimentos gordurosos, doces e carnes, devido ao alto teor de gordura, dificultam a digestão e impedem a circulação adequada de sangue. Bebidas alcoólicas em excesso também são prejudiciais – podem causar impotência sexual.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Para o dia dos namorados conheça a influência da dieta no desejo sexual do homem



Todos querem uma vida longa, saudável e feliz. Como isso é possível? Os aspectos hereditários e a alimentação são provavelmente dois entre os fatores mais importantes que contribuem para a longevidade. Outras características do estilo de vida, como o trabalho, atividade física, grau de estresse e exposição a substâncias nocivas também são importantes. Aspectos mais elaborados, como os objetivos individuais, criatividade, atitude e o bem-estar espiritual podem influenciar. Eu acredito que o estado nutricional, além da nossa atitude frente à vida e a maneira como lidamos com o estresse, pode modificar a saúde e a longevidade mais do que qualquer outra coisa; pode maximizar o nosso potencial ou piorar as coisas. Muitos alimentos protegem o nosso organismo e aumentam a nossa energia.

Os homens (o ser humano, de forma geral) na era moderna, entretanto, deixaram de lado os aspectos básicos da vida primitiva. Esqueceram o trabalho manual e o campo, para entrar num ritmo de vida frenético com carros e escritórios, comendo com pressa, trabalhando mais com a mente do que com o corpo. Essas novas demandas exigem uma alimentação mais adequada do que quando o indivíduo está submetido a condições menos estressantes. A menos que preenchamos essa lacuna, nossa energia, vigor e produtividade podem ser comprometidos. Ingerir alimentos nutritivos e dedicar o tempo necessário à alimentação devem ser prioridades. Para se proteger de doenças e carências nutricionais, além de aumentar a longevidade graças à redução do risco de doenças degenerativas crônicas, os indivíduos precisam de um bom programa alimentar.

A energia e vitalidade sexual também são aspectos importantes da vida do homem, especialmente para a manutenção dos relacionamentos. O sexo seguro é um assunto em pauta atualmente, mas, sem energia, pode esquecer. A função sexual é assegurada pela alimentação adequada e a ingestão de nutrientes. A dieta saudável deve fornecer uma quantidade suficiente de proteínas e ácidos graxos essenciais, bem como de colesterol (ovos, derivados do leite) ou gorduras vegetais (encontradas, por exemplo, no azeite de oliva); esses alimentos contém precursores de alguns hormônios sexuais.

Vários órgãos do sistema endócrino participam da função sexual. A tireóide, uma glândula que regula a produção de energia e o metabolismo, depende do iodo e de vitaminas do complexo B, particularmente a tiamina e o ácido pantotênico. A função testicular é fundamental para a produção de testosterona, o hormônio mais importante para o desejo sexual nos homens. Os hormônios androgênicos produzidos pelas adrenais mantém a atividade testicular e participam do desenvolvimento sexual masculino. A vitamina E e o zinco podem ser dois elementos fundamentais quando se fala em energia sexual. As vitaminas A, E e o ácido fólico, assim como os ácidos graxos essenciais, são importantes para a produção do sêmen. Os minerais cálcio, magnésio, zinco e enxofre, além da vitamina B12, inositol e vitamina C, são encontrados no esperma de pessoas saudáveis e podem desempenhar papel importante na fertilidade.

As glândulas adrenais são importantes para a função sexual, tanto do ponto de vista fisiológico quanto em termos de produção de energia. Muitos elementos participam do seu funcionamento normal - vitaminas A, C, E, complexo B (especialmente o ácido pantotênico) e ácidos graxos essenciais. Determinados fatores, como o estresse, o excesso de atividade mental e o uso regular de cafeína e açúcar, podem diminuir o funcionamento dessas glândulas.

Em homens com diminuição da libido, a suplementação de zinco, magnésio e vitamina B6 pode ser útil. Nos casos de impotência, as vitaminas C e E, o complexo B, cálcio e o aconselhamento psicológico podem ajudar. Alguns produtos vegetais, como a raiz do ginseng, que apresenta ação estimulante, podem melhorar a disposição e aumentar a energia. Além disso, reduzir o estresse e diminuir a ingestão de drogas sedativas, como o álcool, e que interferem com a circulação, como a nicotina, também podem trazer benefícios. Uma grande parte dos transtornos da sexualidade estão relacionados com o estresse mental e problemas de relacionamento. A prática de massagens e terapias corporais, assim como a atividade física regular, contribuem para um melhor equilíbrio em indivíduos sobrecarregados. Tudo isso pode ajudar a melhorar a energia e a disposição relacionadas à vida sexual.

Nos homens com ejaculação precoce, muitos fatores podem estar envolvidos. Destacam-se a inexperiência ou a ausência de vida sexual regular, alterações circulatórias, e até mesmo alergias. A histamina, uma substância produzida por células do organismo e que pode ser encontrada no sangue, controla a ejaculação. Em concentrações elevadas, como nas reações alérgicas, a ejaculação pode ser acelerada. Níveis reduzidos podem prolongar o tempo para a ejaculação e, em alguns casos, impedi-la. A niacina e os ácidos graxos tendem a aumentar, enquanto o cálcio e o aminoácido metionina diminuem a liberação dos estoques de histamina. Dessa forma, a ingestão de maiores quantidades de cálcio e metionina podem ser úteis para alguns indivíduos com ejaculação precoce.

Os homens, como as mulheres, têm necessidades nutricionais particulares para preservar a energia e a sexualidade. Para o sexo masculino, geralmente, são necessárias pelo menos as quantidades mínimas recomendadas de todos os nutrientes, com menos ferro e mais magnésio e vitaminas do complexo B que as mulheres. De qualquer forma, as exigências não são muito diferentes entre homens e mulheres. Os homens podem precisar de um pouco mais de ferro, particularmente quando apresentam algum distúrbio que cursa com sangramento, anemia, ou quando são vegetarianos (alguns estudos recentes, entretanto, sugerem que a ingestão excessiva de ferro aumenta o risco de doenças cardiovasculares nos homens, através de lesões oxidativas dos vasos e células hepáticas). Obviamente, os homens também precisam de mais calorias e proteínas, tendo em vista que geralmente apresentam maior massa muscular e atividade física mais intensa. A quantidade de calorias necessárias varia de acordo com o peso desejado e a prática de exercícios físicos. Aqueles que não largam a televisão podem precisar diminuir a ingestão calórica, comendo menos e bebendo menos cerveja, além de evitar alimentos ricos em açúcar e gorduras.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Alimentos para "apimentar" o Dia dos Namorados


Alimentos afrodisíacos realmente existem? Seus efeitos são comprovados?


A palavra afrodisíaco vem de Afrodite, a deusa do amor, da beleza e possuidora de um forte poder sedutor.

Desde então muitas pessoas começaram a considerar alimentos, bebidas e até alguns medicamentos como afrodisíacos, ou estimulantes sexuais, desde que ligados à deusa ou que se assemelhassem às partes genitais do corpo humano.

Mas será que existem realmente alimentos que tenham o poder de despertar estímulos sexuais? Na realidade, não existe nenhuma comprovação científica a respeito desta teoria. O que se sabe é que alguns alimentos possuem nutrientes que auxiliam no bom desempenho sexual ou que, devido ao seu aroma, podem despertar o poder da imaginação.

No entanto, como não há nada a se perder, talvez consumir alguns alimentos e fazer um bom uso da sua imaginação, possa ter como resultado um bom desempenho sexual neste dia tão especial.


Veja alguns alimentos tradicionalmente considerados como afrodisíacos:


Frutos do mar: principalmente as ostras, que são ricas em zinco, mineral que contribui para a formação de testosterona, hormônio masculino.

Chocolate: possui propriedades estimulantes, liberando endorfina, que propicia uma sensação de bem estar.

Ovo de codorna: possui grande valor energético, além de ferro, vitaminas B1 e B2 e cálcio, porém não tem nenhuma propriedade que possa estimular o desempenho sexual.

Amendoim: por ser rico em vitamina B3, contribui para vasodilatação sanguínea, aumentando a libido.

Pimenta, pimentões, curry e outros alimentos picantes: foram vistos como afrodisíacos porque seus efeitos fisiológicos - freqüência cardíaca elevada e sudorese - são similares às reações físicas experimentadas durante o sexo.

Outros alimentos como catuaba, cacau e ginseng possuem uma substância chamada feniletilamina que é responsável pela sensação de prazer.

Ao mesmo tempo em que podemos consumir alimentos que apimentem esta grande noite, outros alimentos devem ser evitados para que não a prejudiquem.

Alimentos que possuem gordura saturada: frituras, doces e carnes gordas que favorecem a presença de placas de gorduras, que impedem a circulação sanguínea, além de terem uma digestão mais lenta.

Bebida alcoólica: se consumida com moderação, poderá despertar a libido; porém, se consumida em excesso, pode causar impotência.

Alho e Cebola: procure evitar consumir estes temperos nesta noite, pois seu sabor acentuado poderá causar mau hálito.

Hortaliças brássicas e algumas leguminosas: repolho, brócolis, couve-flor, feijão, entre outros podem provocar gases, devido ao seu poder de fermentação.

O mais importante para que um prato se torne afrodisíaco é que tenha uma boa aparência, aroma fascinante e sabor agradável, estimulando os cinco sentidos para que a sua imaginação crie um clima todo especial.

Alimentando-se adequadamente, você estará consumindo todos os nutrientes importantes não só para um bom desempenho sexual, mas para uma vida saudável, podendo desfrutar de todos os prazeres da vida

terça-feira, 7 de junho de 2011

Estudo revela propriedades anti inflamatórias de azeite virgem de oliva


Investigadores do Hospital Universitário Rainha Sofia de Córdoba em Espanha, têm realizado um estudo para determinar a influência dos micronutrientes de certas gorduras sobre as doenças cardiovasculares, diabetes ou câncer, e se o seu consumo pode modificar o processo inflamatório em pessoas saudáveis.


Para este fim, eles estudaram o consumo em dietas alimentares com diferentes composições e tipos de gorduras, baseadas no azeite de oliva, frutos secos e manteiga, constataram que no caso do azeite de oliva extra virgem, este regista uma tendência descendente de índices inflamatórios em indivíduos saudáveis, enquanto que a alimentação baseada em frutos secos tem um efeito intermédio e a alimentação rica em manteigas exerce um efeito nocivo sobre a inflamação.

Jornais e revistas especializadas em nutrição de grande notoriedade internacional, como o American Journal of Clinical Nutrition (Jornal Americano de Nutrição Clínica), Journal of Clinical Endocrinology and Metabolismo or Atherosclerosis (Jornal de Endocrinologia Clínica e Metabolismo ou Arteriosclerose), já se manifestaram sobre os resultados deste trabalho realizado pela Unidade de Lípidos e Arteriosclerose do Hospital Universitário Rainha Sofia, sob direcção dos Drs. Francisco Pérez Jiménez e José López Miranda, e com a participação do Laboratório de Nefrologia Experimental e Patologia Vascular da Fundação Díaz Jiménez.

Durante o desenvolvimento deste trabalho de investigação, as pessoas encarregadas pelo estudo observaram que o azeite de oliva reduz a concentração plasmática de outras moléculas que se expressam nas paredes dos vasos sanguíneos e também favorecem a inflamação, confirmando a incidência do consumo na melhoria do processo inflamatório. Os pesquisadores atribuem esse novo efeito benéfico do azeite de oliva, pelo menos em parte, à elevada presença de micronutrientes e, apesar de ainda não estarem totalmente esclarecidos sobre os efeitos da maior parte destes micronutrientes, têm sugerido a possibilidade que possam actuar devido a um efeito directo, semelhante às drogas anti-inflamatórias.

Propriedades Antioxidantes

A Unidade de Lípidos e Arteriosclerose do Hospital Rainha Sofia, actualmente, está a trabalhar na procura de efeitos benéficos relacionados com o consumo habitual de azeite de oliva virgem. Segundo o Dr. Pablo Pérez Martínez, “a principal propriedade do azeite de oliva é a sua riqueza de antioxidantes, o que o torna numa gordura única. Portanto, é necessário esclarecer qual é o valor acrescentado dos seus componentes, já que esta é a única forma de estabelecer uma alimentação saudável baseada no azeite de oliva como a sua principal matéria gorda.” Segundo o Dr. Pérez Martínez, o “azeite de oliva é um alimento fundamental na dieta mediterrânica, sendo a sua principal fonte de gordura e fornece uma elevada nutrição através dos seus micro componentes.” De acordo com este investigador, uma alimentação à base de azeite de oliva reduz o mau colesterol (LDL), reduz a pressão arterial , promove o controlo de diabetes e diminui o risco de trombose. Nos últimos anos, e graça às novas tecnologias, temos outros óleos adequados à nutrição humana com uma composição semelhante ao azeite de oliva, como os extraídos de frutos secos e sementes, o óleo de girassol, soja ou canola. No entanto, tais óleos apresentam uma diferença fundamental com o óleo extraído das azeitonas, já que “o azeite de oliva é um sumo natural, que contém centenas de micro componentes não gordos de interesse nutricional e biológico, como a vitamina E, carotenos, clorofila, e especialmente, compostos fenólicos.”

Benefícios dos micronutrientes

De acordo com o Dr. Pérez Martínez, os resultados deste estudo confirmam mais uma vez os benefícios da dieta mediterrânica, “um modelo de alimentação com alto teor de gordura monoinsaturada do azeite de oliva virgem, capaz de induzir uma ampla gama de efeitos biológicos sobre o sistema cardiovascular”. Além disso, de acordo com o investigador, os estudos mais recentes têm vindo a definir gradualmente que certos benefícios dependem, ou podem ser favorecidos através do consumo de azeite de oliva rico em micro componentes, tal como no caso do azeite de oliva e das suas propriedades anti-inflamatórias. Este é sem dúvida um novo dado que acrescenta importância renovada ao papel do azeite de oliva na nutrição humana.



Fonte: Medical News Today

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Cerveja e variação genética combinados aumentam risco de câncer gástrico


Estudo espanhol avaliou dados de pesquisa europeia com mais de 500 mil pessoas

A combinação do consumo de muita cerveja e uma variação genética específica nos genes que metabolizam o álcool aumenta significantemente o risco de desenvolver câncer gástrico, de acordo com um estudo apresentado na 102ª Reunião Anual da Associação Norte-Americana de Pesquisa do Câncer, em Orlando, na Flórida.

O risco também é elevado, mas não de forma significativa, naqueles que bebem muita cerveja mas não apresentam esta variação genética, conhecida como rs1230025, e para aqueles que não bebem, mas apresentam as variações conhecidas como rs1230025 or rs283411. O estudo foi liderado pelo Dr. Eric Duekk, epidemiologista do Programa de Pesquisas para Câncer Epidemiológico do Instituto de Oncologia da Catalunha, na Espanha.

Este é o segundo tipo de câncer que mais mata no mundo. Há tempo acredita-se que exista uma ligação entre o consumo de álcool o desenvolvimento da doença, mas estudos anteriores mostravam resultados conflitantes.

Duell e sua equipe conduziram uma análise sobre o consumo de álcool e o risco de desenvolver câncer gástrico em mais de 500 mil pessoas com idades entre 35 e 70 anos que participaram de um estudo europeu realizado entre os anos de 1992 e 1998.

Os pesquisadores avaliaram o tipo de álcool consumido (se vinho, cerveja ou licor) e a localização e estágio do câncer. A associação encontrada foi restrita à cerveja. Os resultados mostraram que beber o equivalente a 30 gramas ou mais de álcool puro proveniente da cerveja foi ligado ao aumento de 75% do risco em desenvolver câncer gástrico. Vinho e licor não foram associados a este risco, de acordo com Duell.

O mecanismo exato sobre como o álcool causa o câncer gástrico é desconhecido. No entanto, Duell diz que há hipóteses envolvendo a influência de um metabólito do álcool (acetaldeído, um componente tóxico e cancerígeno) e nitrosaminas como a N-nitrosodimetilamina, encontrada na cerveja, no desenvolvimento da doença.

Fonte: www.estadao.com.br

domingo, 5 de junho de 2011

ALMOÇO DE DOMINGO DOS BRASILEIROS.



Esta é uma ocasião em que não raro toda a família se reúne, e onde se consome, principalmente, alguns dos pratos mais típicos da culinária brasileira: a feijoada, a macarronada com frango assado , o churrasco , o cozido e a moqueca de peixe ou frutos do mar.

Todos esses pratos podem ser tornar mais saudáveis ou menos prejudiciais se alguns cuidados forem tomados . Por exemplo , o frango assado deve ser consumido sem as peles, pois acumulam muitas calorias . Prefira a carne do peito do frango pelo mesmo motivo. Considere que a macarronada é de origem italiana e que na composição seus tradicionais molhos entram algumas ervas aromáticas que auxiliam a digestão. Procure utilizá-las ou substituí-las por outras que produzam os mesmos efeitos. Lembre-se também que a mama serve saladas de verduras como acompanhamento , e que elas devem ser incorporadas e consumidas à vontade no almoço de domingo.

Da mesma forma, a feijoada dever ser planejada e preparada com cuidado.
Originalmente , foi uma refeição consumida por escravos que trabalhavam nas lavouras e por esse motivo , o alto teor calórico desse prato era compensado pela enorme queima de energia que sua atividade exigia. Atualmente , em uma sociedade que se torna mais sedentária a cada dia , não há mais necessidade de refeições tão calóricas. Portanto ao preparar uma feijoada, os cuidados devem começar com a compra dos ingredientes. Ao escolher as carnes salgadas , prefira aquelas que contenham menos gorduras visíveis e quando for utilizá-las , retire o máximo possível dessas gorduras. Em seguida , deixe-as de molho na água por pelo menos 06 horas para tirar o sal, trocando a água a cada 03 horas. Depois , escorra a última água e coloque as carnes para ferver durante 10 minutos. Este procedimento fará com que mais um pouco de sal e da gordura remanescente sejam retirados das carnes. Então , escorra novamente , e só a partir desse momento ponha-as para cozinhar junto com o feijão, que também deve ser deixado de molho antes de ir ao fogo. Não se esqueça de acrescentar louro e pimenta–do-reino que tornam o prato mais digestivo.
Essas medidas simples, como deixar as carnes de molho e em seguida serem escaldadas , tornarão a sua feijoada menos " pesada" , sem que ela perca o seu sabor. O mesmo procedimento em relação às carnes deve ser tomado em relação ao cozido. É importante lembrar também que uma feijoada completa é servida acompanhada de couve refogada e laranja, que podem ser consumidos sem problemas porque a combinação desses dois alimentos é muito nutritiva.

A farofa deve ser feita com pouca gordura e quanto mais sequinha melhor.
Ultimamente tem-se acrescentado como acompanhamento um pouco de molho "à campanha", feito com tomate , cebola , vinagre e azeite. É uma boa medida , pois acrescenta um pouco mais de fibras a essa refeição. Tente compor seu prato incluindo todos esses acompanhamentos e você verá que, se não houver abuso no consumo de caipirinhas e cervejas , não sentirá aquela desagradável sensação de estômago pesado e vontade de dormir.

Quanto às culinárias do norte, baiana e nordestina, a situação é mais complicada porque tradicionalmente os nortistas e nordestinos não são grandes consumidores de verduras e legumes. Em geral seus pratos são feitos com cereais , carnes (principalmente embutidos) e peixes.
Uma moqueca baiana, por exemplo, tem um alto teor calórico pelo mesmo motivo que a feijoada; é uma refeição que originalmente se destinava aos escravos e aos pescadores, dois tipos de trabalhadores braçais .
Tanto o azeite-de-dendê quanto o leite-de-coco (ingredientes característicos da maioria dos pratos baianos) são altamente calóricos . Nesse caso, o ideal é aproveitar o delicioso sabor da cozinha baiana e nordestina e compensar com uma dieta leve de frutas , legumes e verduras no dia seguinte, principalmente na segunda-feira ou até mesmo um jejum .

Quanto ao churrasco, é sempre bom ter em mente que os gaúchos o consomem junto com chimarrão (erva-mate em infusão) que tem um efeito digestivo , ao contrário da cerveja , que se tornou a bebida mais comum como acompanhamento dessa refeição em outras regiões do país.

Uma última palavra acerca das sobremesas! Os quitutes brasileiros são normalmente muito açucarados e por essa razão , sempre que possível, é aconselhável alterná-los com frutas da época . Pois, se somos pródigos em iguarias irresistíveis como babas-de-moça, quindins , doce-de-coco e doce de leite, a natureza brasileira também é generosa em uma grande variedade de frutas regionais. 

sábado, 4 de junho de 2011

Segredos de Mulher e Nutrição: A Dieta e as Rugas


Rugas... o problema que preenche a cabeça de tantas mulheres!

A luta contra o tempo começa com os cosméticos anti-envelhecimento ou terapia hormonal de substituição sistémica. Estes são aliados imprescindíveis de qualquer tratamento de beleza, mas por si só, não produzem o efeito pretendido.

Uma pessoa que fume, durma pouco, consuma bebidas alcoólicas em excesso e tenha uma alimentação desequilibrada, dificilmente conseguirá manter a juventude da pele.

Existem alimentos que aceleram este envelhecimeto tais como açúcar refinado, farinhas brancas, massa folhada, frituras, óleos alimentares, café, bebidas gaseificadas, todos os alimentos queimados.

Mas, também, existem outros que proporcionam a restauração da pele,  combatendo às rugas, acne e manchas. Como protetores, são de destacar os legumes, azeite de oliva e oleoginosas, alimentos de cor vermelha como morango, melancia, amora, ameixa, framboesa, romã, maçã, cereja, beterraba, tomate, cenoura, pimento vermelho, devido ao elevado nível de antioxidantes (vitaminas A, C e E), cujas características cicatrizantes são muito reconhecidas! Este fenómeno pode ser explicado pela capacidade destes alimentos protegerem a pele da ação da luz solar que estimula a proliferação dos radicais livres, agentes responsáveis pela aceleração do envelhecimento.

A pele torna-se limpa, o cabelo mais brilhante e ainda têm um efeito drenante que ajudam a eliminar toxinas e, consequentemente, a celulite.

A água deve ser SEMPRE a bebida de eleição. Ela é fundamental para que recuperar, ou manter, o brilho da juventude.

De notar, que a cosmética associada a uma alimentação equilibrada da resultado, mas apenas em fases precoces do envelhecimento!!!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

10 Formas Naturais de Prevenir a Doença de Alzheimer


Embora possa existir uma predisposição genética para a Doença de Alzheimer, esta é uma doença para a qual pode existir prevenção. Uma alimentação pouco saudável que possua altos níveis de açúcares e gorduras, falta de exercício físico e mental, e um estilo de vido stressante são factores que normalmente estão na raiz do problema.



10 formas simples de prevenir a Doença de Alzheimer:


01 – Tenha uma alimentação rica em frutas e legumes. Foi demonstrado cientificamente que os alimentos que combatem Alzheimer são mirtilos, vegetais de folha verde, como bróculos ou espinafres e maçãs.

02 – Insira na sua alimentação óleos vegetais ricos em Ómega 3, incluindo sementes de canhâmo e de linho. Pode também ingerir óleo de peixe, mas certifique-se quanto à fonte e nutrientes, já que muitos peixes possuem toxicidade de mercúrio, que pode causar Alzheimer.

03 – Certifique-se que está a incluir na sua alimentação uma quantidade suficiente de antioxidantes. Como foi já mencionado, comer frutas e legumes é uma das melhores maneiras de combater os radicais livres. O chocolate, chá verde, vitamina E e vitamina C são outros antioxidantes que podem desempenhar um importante papel contra a doença de Alzheimer.

04 – Um novo estudo de uma equipa de investigadores do Instituto para a Estudo Biológico de Salk demonstrou que um tipo específico de antioxidantes presente nos morangos pode auxiliar a memória e proteger o cérebro do desenvolvimento de Alzheimer.

05 – Um novo estudo do Instituto Karolinska de Estocolmo provou que as diabetes aumentam gradualmente o risco do desenvolvimento de Alzheimer. As diabetes estão associadas a altos níveis de açúcar no sangue.

06 – Um novo estudo demonstrou que uma pessoa com colesterol alto, alta pressão sanguínea e obesidade tem muito mais possibilidades (+ 600%) de perder funções cerebrais e ser-lhe diagnosticado Alzheimer do que pessoas que mantenha um peso equilibrado e que mantenha uma alimentação saudável.

07 – O pigmento na curcuma que atribui ao caril a sua cor amarela pode também ajudar a quebrar as “placas” que marcam o cérebro de doentes com Alzheimer, sugererm as últimas pesquisas.

08 – Evite o mercúrio. Como foi já mencionado, muito peixes estão contaminados com mercúrio, por isso pesquise quais os peixes que são seguros e livres de mercúrio. Por vezes, as vacinas são outra causa da toxicidade por mercúrio.

09 – Desafie a sua mente todos os dias. As pesquisas sugerem que a estimulação mental, falar duas línguas, viajar, puzzles, e aprender a tocar um instrumento são boas formas de combater a senilidade precoce e Alzheimer. Aprenda algo novo todos os dias, mesmo que seja um número de telefone ou uma palavra.

10 – Regule o stress. Está provado que o stress corroi a mente e o corpo, produzindo uma hormona que prejudica o cérebro. A meditação, yoga, arte ou jardinagem são apenas algumas das formas de gerir o stress.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Consumo de soja e controle glicêmico




Diabetes mellitus é um problema crescente na área de saúde pública e suas complicações e morbidade podem ser reduzidas desde que haja um manejo adequado da hiperglicemia pelas modificações do estilo de vida. Já está bem estabelecido que os grãos de soja são fontes de proteína vegetal, carboidratos complexos, gordura poliinsaturada, fibra solúvel e fitoestrógenos (isoflavonas), os quais podem ser benéficos na redução do risco de diabetes. Estudos in vitro sugerem que as isoflavonas têm propriedades antidiabéticas tais como inibição da captação de glicose pela membrana da borda em escova intestinal, inibição da alfa-glicosidase e também da tirosina quinase. Estudos em animais têm indicado que a proteína de soja e as isoflavonas melhoram o controle glicêmico e aumentam a sensibilidade à ação da insulina. Além disso, diversos estudos observacionais também têm sugerido que o consumo de soja per se está associado com melhora do controle glicêmico ou redução no risco de diabetes, entretanto, alguns estudos mostraram efeito neutro, uma inconsistência que pode ser atribuída à variedade dos produtos de soja, quantidade e qualidade de proteína e isoflavonas, duração do estudo, estado de saúde dos indivíduos no início do estudo, adesão à intervenção e grau de consumo dietético.

Neste contexto, pesquisadores fizeram uma revisão em diversas bases de dados para avaliar quantitativamente os efeitos do consumo de soja sobre medidas do controle glicêmico. Os resultados mostraram que em vinte e quatro ensaios, um total de 1518 indivíduos foram incluídos na meta-analise. O consumo de soja não afetou significativamente as medidas de controle glicêmico, uma vez que a diferença média foi de 20,69 mg/dL para glicemia de jejum no modelo de efeitos fixos (p = 0,16) e 20,18 mg/dL para as concentrações de insulina de jejum no modelo de efeitos aleatórios (p = 0,50). Uma heterogeneidade significativa foi observada nos resultados da concentração de insulina de jejum e HOMA-IR.

De maneira geral, não houve um efeito significativo do consumo de soja na melhora das concentrações de glicose e insulina de jejum, embora uma mudança favorável na glicemia de jejum tenha sido observada em estudos que utilizaram alimentos integrais à base de soja ou dietas contendo soja na análise de subgrupos. Entretanto, vale ressaltar que mais estudos que incluam outras variáveis glicêmicas, tal como hemoglobina glicada (HbA1c), devem ser conduzidos para esclarecer melhor os efeitos da soja no diabetes.

Fontes:

Liu ZM, Chen YM, Ho SC. Effects of soy intake on glycemic control: a meta-analysis of randomized controlled trials. Am J Clin Nutr, v.93, p.1092–101, 2011.

Azadbakht L, Atabak S, Esmaillzadeh A. Soy protein intake, cardiorenal indices, and C-reactive protein in type 2 diabetes with nephropathy: a longitudinal randomized clinical trial. Diabetes Care, v.31, p.648–54, 2008.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Carboidrato ajuda no raciocínio


Evitados por pessoas com medo de engordar, os carboidratos são parte importante da alimentação, os principais responsáveis por fornecer energia para o cérebro e podem contribuir para uma melhor velocidade de raciocínio.

É o que mostra uma pesquisa publicada em setembro pelo "American Journal of Clinical Nutrition", em que pessoas que fizeram uma dieta considerada "mais" balanceada, com 46% de carboidratos e 30% de gorduras, tiveram melhor desempenho em testes de raciocínio rápido que aquelas que praticamente excluíram os carboidratos da alimentação, substituindo-os por proteínas e gorduras.

Os 93 participantes, todos com sobrepeso ou obesos, foram submetidos ao teste de rapidez de raciocínio ao início da pesquisa. Os "mais lentos" entraram em uma dieta que continha arroz, batata, massa e pão, entre outros ingredientes.

Dois meses depois, eles repetiram o teste e foram mais rápidos que o grupo da dieta com pouco carboidrato, baixando seu tempo cerca do dobro do valor reduzido pelos outros. A pesquisa foi feita na Austrália com participação de cientistas da Universidade de Adelaide.

Para o nutricionista da USP (Universidade de São Paulo) Daniel Bandoni o resultado ressalta a importância dos carboidratos nas refeições. "A glicose é um dos principais fornecedores de energia para o funcionamento do cérebro, é o seu combustível, e sua falta pode prejudicar o raciocínio e a concentração", diz.

Tamanha importância têm os carboidratos que a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que eles correspondam de 55% a 75% da energia da alimentação, e mesmo o grupo que comeu carboidratos regulamente na pesquisa ficou um pouco abaixo dessa faixa.

Isso significa pelo menos um alimento rico em carboidrato por refeição, segundo Eliana Bistriche Giuntini, pós-doutoranda que estuda o aumento das taxas de glicose no sangue por alimentos fontes de carboidratos, na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP.

Ela diz que, no almoço e jantar, é saudável comer arroz ou pelo menos uma massa, ou ainda batatas ou mandioca. Já nos lanches, o recomendado é o consumo de pão ou até biscoito e bolo, evitando os cremes e recheios porque são ricos em gordura e açúcar refinado.

"As pessoas acham que todo carboidrato engorda. Na verdade, o que faz mal não é comer uma massa, mas sim a quantidade excessiva. Deve-se evitar, por exemplo, tomar vários copos de café com açúcar por dia ou consumir muito refrigerante. Já as pizzas têm carboidrato, mas também têm gordura", diz.

A pesquisadora afirma ainda que, na ausência de carboidratos, o organismo obtém glicose a partir de proteína ou da gordura, mas que "são mecanismos mais desgastantes".

Mediterrâneo

A dieta do mediterrâneo, com predomínio de carboidratos e fibras, já demonstrou em outras pesquisas que influi positivamente no funcionamento cognitivo, de acordo com Paulo Caramelli, coordenador do Departamento de Neurologia Cognitiva da Academia Brasileira de Neurologia.

Entretanto, ele credita a diferença da rapidez de raciocínio detectada, principalmente, ao excesso de gordura consumido pelo grupo da dieta "sem" carboidrato. "Pesquisas mostraram que o excesso de gordura pode elevar os níveis de cortisol no sangue, o que pode afetar a memória. Além disso, a gordura pode causar uma intolerância a glicose, que tem importante papel na cognição."


Fonte: Folha de S. Paulo